As organizações sofrem muito com fraudes internas que acontecem por meio digital ou físico (Notas fiscais, estoques) e atingem facilmente R$ 1 milhão em cada caso, quando não há roubo de ativos intangíveis como segredos industriais ou entrega de Informação estratégica à concorrência.
Como prevenir em 80% esses danos? Com processos seletivos com ênfase à
análise de risco da contratação a partir de investigação acerca do Conceito
moral (reputação) dos candidatos.
A principal falha dos processos seletivos é justamente a
falta de pesquisa acerca dos antecedentes pessoais e profissionais dos
candidatos a vagas de emprego (Background checks). É um pequeno investimento de
tempo e dinheiro insignificante diante das estatísticas de fraudes, prejuízos
financeiros e danos à imagem corporativa.
As empresas investem milhões em campanhas publicitárias,
mas, pouco investem na eficácia de processos seletivos.
Uma única fraude praticada por um único empregado desonesto
pode comprometer o trabalho de toda uma equipe e solapar os resultados
econômicos de toda uma filial por anos.
No caso do Barings Bank, do Reino Unido, seus
administradores teriam evitado a falência se tivessem analisado o perfil de
Nick Leeson com ajuda de profissionais de Inteligência, ao invés de se fascinar
com os inacreditáveis lucros gerados por um jovem com um passado de
desempenho mediano e altíssima rotatividade em outros bancos. Ninguém se torna
gênio do dia para a noite... A repentina ascensão do jovem oráculo dos
investimentos também deveria acender o sinal de alerta para ativação do
monitoramento de suas ações para prevenção das fraudes que causaram a
insolvência de um banco de investimentos com 235 anos de existência. O prejuízo
foi de mais de R$ 1,2 bilhão. Nick Leeson foi o fraudador, mas, quem permitiu
seu acesso ao banco e àquela posição de destaque?
Para a diminuição das fraudes internas não bastam controles
eletrônicos e contábeis. É necessário um mecanismo de controle social como
Recursos Humanos preventivos (Background checks).
Background checks são soluções de segurança da Informação e
de ativos fixos da corporação por meio da simples – e eficaz – investigação
acerca dos antecedentes que indicarão tendências comportamentais de cada
candidato. É análise aprofundada acerca de seu histórico profissional,
especialmente aquelas lacunas e omissões de seu curriculum vitae, bem como das
atividades, comportamento e reputação dos empregados fora do ambiente
corporativo. Essa pesquisa deve ser realizada 100% com base em fontes abertas
de Inteligência (OSINT).
O CEO e membros do Conselho de Administração da corporação
devem ter pronto acesso a relatórios atualizados acerca de cada colaborador,
principalmente daqueles que têm mais poder ou estão localizados em pontos
críticos de ocorrência de fraudes corporativas, quer para explorar o que
há de melhor em cada um deles, quer para evitar danos corporativos.
Recursos Humanos devem ser complementados com técnicas de
Inteligência para prevenir danos, ao invés de remediá-los.
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