quarta-feira, 30 de julho de 2014

Banco terá de indenizar cliente por fraude em conta



A 11ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou um banco a indenizar um cliente que sofreu saques indevidos em sua conta. Ele receberá R$ 8 mil a título de danos morais, além de ser ressarcido em R$ 21 mil, referentes ao prejuízo suportado.

De acordo com a assessoria de imprensa do TJ-SP, consta dos autos que a vítima, após usar o caixa eletrônico, foi abordada por um homem dentro da agência bancária, que o induziu a inserir novamente seu cartão e digitar a senha, sob o pretexto de que esse procedimento liberaria o equipamento para que os demais clientes o utilizassem. Após esse fato, foi surpreendido com saques, pagamentos, compras e empréstimos não autorizados em sua conta. Para o relator do recurso, desembargador Gilberto dos Santos, o banco falhou na prestação de serviço ao permitir que criminosos atuassem dentro da agência. "Ao disponibilizar os caixas eletrônicos, o banco não só está economizando com a contratação de funcionários, como também procura agilizar o atendimento e com isso captar maior clientela, logicamente para auferir mais lucro. Deve, pois, aparelhar-se para que tudo seja absolutamente seguro, sob pena de arcar com o risco de sua atividade", afirmou.

Fonte: DCI - SP

quarta-feira, 23 de julho de 2014

PF descobre fraude de R$ 3,2 milhões na Caixa Econômica em MT e GO

           

Uma operação da Polícia Federal está sendo realizada na manhã desta sexta-feira (18) em Mato Grosso e em Goiás contra uma quadrilha suspeita de cometer fraudes para obtenção de empréstimos na Caixa Econômica Federal (CEF). De acordo com a PF, a estimativa é que a quadrilha tenha desviado mais de R$ 3,2 milhões. Até as 12h20 [horário de Mato Grosso], quatro pessoas haviam sido presas e deveriam ser levadas para a Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá. As prisões ocorreram em DeniseNova Marilândia e na capital.
O G1 entrou em contato com a assessoria da Caixa Econômica em Mato Grosso, que ainda não se posicionou sobre o assunto. A operação ocorre em Cuiabá, Várzea Grande, região metropolitana da capital, Denise, Nova Marilândia,ArenápolisNobresNovo São Joaquim,Cáceres e Morrinhos (GO). Segundo a PF, devem ser cumpridos 37 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e 24 conduções coercitivas à Superintendência da PF. Todos os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Federal de Mato Grosso.
A investigação teve início em abril deste ano, quando foi verificada a existência de associação criminosa chefiada por empregado público da Caixa Econômica. Conforme a PF, ele simulava a contratação de empréstimos consignados em nome de terceiros, informando falsamente que o empréstimo seria de servidor público.
Policiais federais fizeram buscas de documentos na agência da Caixa Econômica Federal localizada na Rua 13 de Junho, em Cuiabá, localizada próximo ao Hospital Geral Universitário.
Os envolvidos devem responder pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, peculato, corrupção ativa, lavagem de capitais e associação criminosa.


Fonte: g1.globo.com 
(Foto: Pollyana Araújo/G1)

terça-feira, 22 de julho de 2014

OAB INVESTIGA OITO FALSOS ADVOGADOS EM RONDÔNIA


Todo cuidado é pouco na hora de contratar um advogado. Quem alerta é a própria entidade que reúne os profissionais em Rondônia. A profissão de advogado é considerada uma das mais antigas profissões de que se tem conhecimento, porém um profissional formado no curso de Direito só pode atuar com advogado depois que for inscrito no quadro de advogados da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB (após aprovação no exame da ordem). Visando combater o exercício ilegal da profissão de advogado, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO), através da Comissão de Fiscalização do Exercício Profissional, trabalha de forma intensa na fiscalização de escritórios de advocacias e outros.
De acordo com o quadro de advogados regulares e recadastrados pela OAB, Rondônia possui 4.494 advogados, 127 estagiários e 420 suplementares, totalizando 5.041 profissionais. Segundo dados da Comissão de Fiscalização, 35 casos de exercício ilegal da profissão (casos de falsos advogados e advogados irregulares) estão sendo investigados.

De acordo com o presidente da Comissão de Fiscalização do Exercício Profissional da OAB, José Vitor, em maio uma bacharel em Direito foi presa agindo como advogada. “Ela estava realizando contratos honorários e usando o número de inscrição de uma outra advogada com o nome parecido com o dela, ela foi presa em flagrante e responderá por exercício ilegal da profissão, estelionato e apropriação indébita. Agora com a fiscalização intensificada já estamos investigando mais oito casos parecidos com o dela e mais 27 casos de advogados irregulares”, esclarece. Ainda segundo José Vitor, entre os casos de falsos advogados estão dois candidatos as eleições gerais este ano em Rondônia.

Advogados em situação irregular

O presidente da Comissão de Fiscalização do Exercício Profissional esclarece também que tão nocivo quanto um falso advogado é um advogado em situação irregular. “Se o profissional está suspenso/irregular é porque cometeu uma falta muito grave. Por isso é importante antes de contratar um profissional, pesquisar, pedir referências para que futuramente ao invés de resolver um problema o cliente ganhe outros”, expõe José.

População pode pesquisar nome dos advogados 

Para assegurar as informações necessárias a população sobre os advogados, o Conselho Federal da OAB mantém um site na internet com o cadastro de todos os profissionais da advocacia do País: o Cadastro Nacional dos Advogados (CNA). A consulta é feita mediante preenchimento do nome do advogado, da Seccional a qual ele está cadastrado, sua Subseção ou, ainda, pelo número de inscrição do profissional junto à OAB. O CNA está disponível no endereço eletrônico http://cna.oab.org.br. O CNA pode ser consultado também por smartphones e tablets. Para isso, basta o usuário instalar gratuitamente o aplicativo que está disponível nos sistemas IOS e Android. Ele pode ser baixado do Apple Store ou Google Play.

Denúncias

No caso de confirmação da fraude, as denúncias podem ser protocoladas por escrito na Ouvidoria da OAB/RO. Outra forma de denúncia é através do telefone (69) 9253-7772, que funciona em regime de plantão exclusivamente para denúncias quando houver suspeita de falso profissional. Nesses casos, os advogados plantonistas atuarão imediatamente apurando as denúncias no local.

Bacharéis em direito sem inscrição

Dados da OAB Rondônia destacam que a maioria dos casos envolvendo falsos advogados estão relacionados a bacharéis que concluíram o curso de Direito, mas não foram aprovados no exame da Ordem – principal requisito para exercer a advocacia. Há, ainda, casos de estagiários trabalhando na área e de pessoas que advogam sem sequer ter cursado faculdade. “Os bacharéis em Direito, que depois de formados e não conseguem passar no exame da ordem, ficam em uma espécia de limbo jurídico, uma vez que não pode mais ser estagiários e nem podem atuar como advogado. A partir desse momento, eles começam a se apresentar como advogados, abre uma plaquinha como consultor jurídico e começa a receber clientes, como ele não pode peticionar, ele sempre consegue um colega para assinar. Isso é completamente ilegal. O advogado que fomenta essa prática, responde nas mesma penas daquele bacharel que exerce a profissão ilegalmente”, explica o presidente.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Três ações que poderão ajudar você a diminuir em até 90% o tempo da demanda judicial em casos de recuperação de ativos

1ª - A localização pessoal do devedor: apesar de não ser a maneira mais eficiente, muitas vezes o devedor se sente protegido pelo fato de seus credores não saberem seu paradeiro. Citá-lo no momento da distribuição do processo e pouco tempo após a fraude ser cometida, pode solucionar o problema;

2ª - A localização dos bens do devedor: essa é a maneira mais eficiente de trazer o devedor à mesa de negociação. Um fraudador profissional tem, em média, 5 credores , se todos descobrem os seus bens, ele poderá falir, acredite, ele correrá e aceitará um acordo nos seus termos.

3ª - Outras vulnerabilidades do devedor: um inventário não aberto, a casa em que seus pais viveram toda a vida e possui valor sentimental, até mesmo informar a sua localização pessoal para todos os seus credores podem ser vulnerabilidades a serem exploradas que farão com que você solucione seu caso da maneira mais rápida possível.


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Você acha que BACEN-Jud, INFO-Jud e RENA-Jud realmente funcionam em casos de fraudes?



Os sistemas informatizados da Justiça Pública incontestavelmente colaboram com a recuperação de ativos. Eles representaram um avanço nas ações de cobrança de dívidas comuns.

Entretanto, será que os sistemas BACEN-Jud, INFO-Jud e RENA-Jud são eficazes para a efetiva recuperação de ativos em casos de fraudes, nos casos em que os devedores não são pessoas comuns, mas, fraudadores contumazes e habilidosos em “lavagem” e ocultação de bens?

A resposta é não!

Se você suspeita que o devedor não é um caloteiro comum, mas, um fraudador profissional, somente um profissional do ramo de Contrainteligência com experiência em localização de pessoas e bens para a recuperação de ativos desviados de fraudes pode solucionar o caso. Vejamos.

Artigo completo: http://www.montaxconsultoria.com/#!bacen-info-rena-fraudes/c1p37

quinta-feira, 10 de julho de 2014

O RECRUTAMENTO NA SUA EMPRESA É EFICAZ NO COMBATE ÀS FRAUDES CORPORATIVAS?



Recursos humanos preventivos (Background checks)


As organizações sofrem muito com fraudes internas que acontecem por meio digital ou físico (Notas fiscais, estoques) e atingem facilmente R$ 1 milhão em cada caso, quando não há roubo de ativos intangíveis como segredos industriais ou entrega de Informação estratégica à concorrência.

Como prevenir em 80% esses danos? Com processos seletivos com ênfase à análise de risco da contratação a partir de investigação acerca do Conceito moral (reputação) dos candidatos.

A principal falha dos processos seletivos é justamente a falta de pesquisa acerca dos antecedentes pessoais e profissionais dos candidatos a vagas de emprego (Background checks). É um pequeno investimento de tempo e dinheiro insignificante diante das estatísticas de fraudes, prejuízos financeiros e danos à imagem corporativa.

As empresas investem milhões em campanhas publicitárias, mas, pouco investem na eficácia de processos seletivos.

Uma única fraude praticada por um único empregado desonesto pode comprometer o trabalho de toda uma equipe e solapar os resultados econômicos de toda uma filial por anos.

No caso do Barings Bank, do Reino Unido, seus administradores teriam evitado a falência se tivessem analisado o perfil de Nick Leeson com ajuda de profissionais de Inteligência, ao invés de se fascinar com os inacreditáveis lucros gerados por um jovem com um passado de desempenho mediano e altíssima rotatividade em outros bancos. Ninguém se torna gênio do dia para a noite... A repentina ascensão do jovem oráculo dos investimentos também deveria acender o sinal de alerta para ativação do monitoramento de suas ações para prevenção das fraudes que causaram a insolvência de um banco de investimentos com 235 anos de existência. O prejuízo foi de mais de R$ 1,2 bilhão. Nick Leeson foi o fraudador, mas, quem permitiu seu acesso ao banco e àquela posição de destaque?

Para a diminuição das fraudes internas não bastam controles eletrônicos e contábeis. É necessário um mecanismo de controle social como Recursos Humanos preventivos (Background checks).

Background checks são soluções de segurança da Informação e de ativos fixos da corporação por meio da simples – e eficaz – investigação acerca dos antecedentes que indicarão tendências comportamentais de cada candidato. É análise aprofundada acerca de seu histórico profissional, especialmente aquelas lacunas e omissões de seu curriculum vitae, bem como das atividades, comportamento e reputação dos empregados fora do ambiente corporativo. Essa pesquisa deve ser realizada 100% com base em fontes abertas de Inteligência (OSINT).

O CEO e membros do Conselho de Administração da corporação devem ter pronto acesso a relatórios atualizados acerca de cada colaborador, principalmente daqueles que têm mais poder ou estão localizados em pontos críticos de ocorrência de fraudes corporativas, quer para explorar o que há de melhor em cada um deles, quer para evitar danos corporativos.

Recursos Humanos devem ser complementados com técnicas de Inteligência para prevenir danos, ao invés de remediá-los.



Felipe Medeiros
Analista de Inteligência 

terça-feira, 8 de julho de 2014

AS 19 REGRAS DE OURO DO MUNDO DA PREVENÇÃO DE FRAUDES QUE VOCÊ NÃO DEVE IGNORAR

 

Michael  J. Comer, investigador de fraudes corporativas há mais de 40 anos,  lista em seu famoso livro Fraudes Corporativas, 19 regras que poderão ajudar você e sua empresa  no combate e prevenção de fraudes , são elas:

1) Vinte e cinco por cento de todos os adultos mentem, roubam ou trapaceiam praticamente o tempo todo: 25% nunca, nunca fazem algo desonesto e o saldo 50% pode seguir um desses dois caminhos.

2) A essência de uma fraude bem-sucedida reside no fato de pessoas honestas não suspeitarem e, caso suspeitem, nada façam a respeito.

3) As pessoas roubam porque veem uma oportunidade e acreditam que podem se livrar da situação. Essas pessoas são impedidas por bons controles, pelo medo de serem descobertas e pela punição.

4) As pessoas que são flagradas fraudando quase sempre pegam alguma doença terminal que é miraculosamente curada um dia após a acusação ter sido retirada. Quanto mais séria a suposta doença, mais rápida é a recuperação. Se os médicos pudessem descobrir quais alterações metabólicas ocorrem entre a descoberta e a absolvição, todas as doenças seriam curadas.

5) Aprofundar o mesmo poço, não significa melhorá-lo (Edward de Bono). Se pensarmos nos muitos escritórios contábeis de liderança que já foram processados devido a falhas para detectar uma fraude, surge uma pergunta: por que, repentinamente, suas equipes contábeis forenses afirmam ser especialistas em detecção e prevenção de fraudes ?

6) Se você acreditar realmente em algo e repeti-lo sempre que for necessário, isso acontecerá. Enfatize a importância da ética nos negócios, da honestidade e do controle em sua organização e a mensagem será transmitida.

7) Como Nick Nelson -  o trader responsável pela falência do Barings Bank – sentiu na pele: jamais negocie sua saída de qualquer situação. Por isso, informe sempre os erros de forma honesta e aceite as consequências. Consequência imediata: se você realmente negociar sua saída de uma catástrofe, ninguém mais saberá. Essa é a última cartada.

8) Nunca, nada de útil foi realizado por um comitê. Quem já conheceu um membro de um comitê de auditoria que tenha se demitido com base em fundamentos éticos?

9) Autorregulação é como deixar o Conde Drácula responsável por um banco de sangue: isso nunca dará certo.

10) Toda fraude pode ser prevenida por pessoas que fazem as perguntas certas na hora certa.

11) Nunca tenha medo de fazer uma pergunta que faça você parecer bobo: caso tenha dúvida, pergunte e pergunte novamente. Caso ainda não consiga entender, peça uma resposta por escrito e faça com que seus filhos a expliquem quando você chegar em casa.

12) Se alguém disser estar ofendido por uma pergunta feita por você, pergunte novamente e faça pressão em busca de uma resposta.

13) Nunca ria de um infortúnio de uma pessoa, você pode ser o próximo.

14) Nunca concorde ou autorize algo que você não entenda.

15) Sempre associe a autoridade com a responsabilidade: responsabilize as pessoas pelos controles e proporcione a elas os recursos necessários. Não deixe que elas passem o chapéu. Se você for considerado responsável (após o evento) na eventualidade de algo não ocorrer bem, mas sobre o que você não tinha autoridade (antes do evento), ENTRE EM PÂNICO. Você está sentado em uma bomba relógio.

16) Nunca acredite em seu próprio Relações Públicas ou presuma que pode gerenciar algo que extrapole o âmago da sua competência. Nesse sentido, nunca acredite ser capaz de administrar qualquer coisa. O melhor que muitos gestores conseguem fazer é liderar. É sempre fácil ser um bom gestor quando tudo vai bem ou quando você não se preocupa com o andamento dos negócios. É muito mais difícil quando aqueles acima ou abaixo de você são desonestos, grosseiros, patetas, felizes, não fazem aquilo que é necessário ou têm pautas secretas.

17) Fique sempre alerta ao fato de que as pessoas podem não lhe dizer toda a verdade e que algumas podem ser mais espertas que você. Ambos os casos são difíceis de controlar.

18) Se fizer negócios arriscados, não se surpreenda se estiver sendo explorado.

19) Administre os negócios como se você fosse o proprietário e com o pensamento de que é o seu dinheiro que está em jogo.


Mais informações sobre o mundo das fraudes: www.montaxconsultoria.com