quinta-feira, 5 de junho de 2014

"HABEMUS PAPAM": O Que Levou um Principado Eclesiástico Europeu de 2.000 Anos Eleger um Rei da América?



O Vaticano elegeu seu novo Rei, o carismático Cardeal Ítalo-Argentino JORGE MARIO "BERGOGLIO" (Conselho da Montanha, em tradução livre).


O que levou um Principado Eclesiástico Não-hereditário europeu, de mais de 2.000 anos, eleger, pela primeira vez, um Rei com origem na América?

Antes de refletir, convêm ouvir a antiga porém atual opinião de um Mestre em Política, Teoria Geral do Estado e Realpolitik: "Muitos veem as coisas na sua aparência, mas, poucos como elas realmente são. E os que veem as coisas na sua essência não ousam enfrentar o poder do Estado" (De Principatibus).

"De Principatibus" (do Latim "Do Principado"), é evidentemente uma obra de Filosofia Política de antítese, que antagoniza a obra "Da República", de Platão.


Voltando ao Vaticano, é um Estado diferente mas com status igual ao dos demais. Apesar de seu caráter religioso, podemos atribuir ao Catolicismo a primeira franchising do planeta: Know-how e padronização espalhadas mundialmente; seguidores (clientes) devocionais; e pagamento de royalties (dízimo) remetidos à Matriz.

Com o sucesso, veio a concorrência.

Não tardou para as Igrejas Protestantes copiarem o "sistema".

A líder que inventou o "modelo de negócio" havia ficado grande demais, muitos de seus representantes revelaram ser problemáticos (corrupção, fraude, pedofilia etc.) e começou a perder fiéis (seguidores).

A Igreja Católica reagiu ao eleger o líder carismático que havia feito voto de pobreza e andava de ônibus e Metrô em Buenos Aires para ficar mais perto do Povo.

E após sua nomeação, o Papa "FRANCISCO I" pediu aos populares que rezassem e pedissem a Deus por ele...

O novo Príncipe do Vaticano com certeza seria muito elogiado por Maquiavel por escutar seu mais sábio conselho: O Príncipe pode se armar e construir fortalezas, mas, não temerá revoltas e manterá seu Principado incólume se tiver o Povo do seu lado.

Os católicos aprovaram a escolha dos Cardeais e possivelmente passarão a lotar as Igrejas Católicas Apostólicas Romanas no mundo.

E a líder da indústria da fé voltará à sua posição hegemônica.

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