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segunda-feira, 16 de junho de 2014
O QUE É INTELIGÊNCIA COMPETITIVA?
Para a ABRAIC - Associação Brasileira dos Analistas de Inteligência Competitiva, a Inteligência Competitiva (IC) é "Um processo informacional pro ativo que conduz à melhor tomada de decisão, seja ela estratégica ou operacional. É um processo sistemático que visa descobrir as forças que regem os negócios, reduzir o risco e conduzir o tomador de decisão a agir antecipadamente, bem como proteger o conhecimento gerado.” Segundo a ABRAIC, suas etapas consistem em coleta e busca ética de dados, informes e informações formais e informais (tanto do macroambiente como do ambiente competitivo e interno da empresa), análise de forma filtrada e integrada e respectiva disseminação".
Nós da Montax utilizamos técnicas de Inteligência Competitiva para
• Suporte em disputas societárias.
• Proteção do patrimônio corporativo imaterial (ativos intangíveis).
• Due Diligences investigativas.
• Prevenção de fraudes e diminuição de riscos nos negócios.
• Investigações corporativas.
• Rastreamento e localização de devedores e fraudadores.
• Busca de ativos (Assets search).
• Busca de provas (Evidences search).
• Recuperação de bens desviados de fraudes (Recovery fraud lost).
• Inteligência Competitiva (IC).
• Contraespionagem corporativa.
• Marketing digital.
• Consultoria e gerenciamento de risco para melhor tomada de decisões.
• Investigações de antecedentes e Recursos humanos preventivos (Background checks).
• Proteção da Propriedade Industrial e Intelectual.
• Localização de pessoas, empresas e bens para a Recuperação de ativos.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
INTELIGÊNCIA COMPETITIVA - ENFOQUE NOS ATIVOS INTANGÍVEIS
Os EUA foram pioneiros ao adotar a atividade de maneira formal com boa aceitação por parte de grandes empresas.
O Brasil apresentou um crescimento substancial no depósito de pedidos de patentes no período de 2000 a 2012. Foram 20.639 pedidos depositados em 2000 contra 33.395 pedidos em 2012, segundo o INPI. Apesar do aumento superior a 60% no volume de depósitos, com ênfase para os pedidos depositados via PCT (do inglês, Patent Cooperation Treaty – Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes), poucas empresas nacionais, bem como algumas subsidiárias brasileiras de multinacionais, já iniciaram o avanço do modelo baseado em volume, postulado pela máxima de "quanto mais pedidos de patente melhor", para um modelo com o tratamento inteligente de informações relativas aos ativos intangíveis e, é claro, dos concorrentes.
Embora o estudo de Michael Porter publicado na década de 80 seja considerado um marco importante na área de Inteligência Competitiva, estima-se que alguns estudos publicados décadas antes do advento de Porter já apontavam para o tema. Os EUA foram pioneiros, tendo adotado a atividade de maneira formal com boa aceitação por parte de grandes empresas e com foco na capacitação de profissionais. Canadá, Reino Unido, Austrália, França, Alemanha e Japão também se destacam pelo desenvolvimento de iniciativas em Inteligência Competitiva ainda na década de 90.
A conexão entre Inteligência Competitiva e Propriedade Intelectual (PI) se estabelece no momento em que elementos de PI, tais como patentes, desenhos industriais e marcas, tornam-se fatores de importância na avaliação dos ativos intangíveis. Multinacionais como Procter & Gamble, L'Oreal e Johnson & Johnson passaram a avaliar seu portfólio de intangíveis através de um olhar mais competitivo. Estudos detalhados e complexos têm sido realizados, especificamente para patentes e desenhos industriais. Grandes corporações criaram departamentos dedicados ao tema, e escritórios especializados surgiram ao longo dos anos.
No Brasil, a questão ainda é pouco explorada. A inclusão do portfólio de patentes na lista de variáveis analisadas em estudos de Inteligência Competitiva é uma realidade presente em poucas empresas. Os estudos são aplicados com um viés comercial, em que fatores como lançamentos de produtos, estratégias de venda, precificação e campanhas promocionais formam boa parte das análises sobre a concorrência.
Felizmente já é possível observar o início de uma tendência mais estratégica na análise de portfólios de PI. Apesar de haver uma quantidade irrisória de profissionais qualificados nesse tipo de análises no país, alguns escritórios especializados já oferecem serviços de análises de portfólio, captura de tendências e estudos de estratégias de inovação de concorrentes através da avaliação de seus portfólios de patentes. Para os especialistas, essa análise pode fornecer respostas que não são obviamente inferidas apenas pelo estudo do comportamento atual de um concorrente. O grande trunfo reside na obtenção de informações de tendências futuras, apostas tecnológicas em frentes de pesquisa e saturação de determinados nichos de mercado.
Também é possível utilizar o conjunto de informações na construção dos planejamentos estratégicos. Se uma determinada empresa deseja ser reconhecida como pioneira em inovação, a mesma deve buscar os gaps tecnológicos observados nos mapas de tendências que podem ser extraídos utilizando-se programas especializados em avaliação de patentes. Outra empresa pode ter como objetivo estar na corrente principal das tendências, acompanhando o desenvolvimento tecnológico dos players globais. E essa informação também é passível de ser obtida pela análise de gráficos que contemplam o portfólio dos concorrentes.
Dentre os possíveis contratempos que podem ser enfrentados, pode-se citar o volume de informações disponíveis. De forma a amenizar esse problema, softwares especializados no tratamento e apresentação gráfica de dados já estão disponíveis e sendo aperfeiçoados. A maioria permite análises de forma rápida e segura. O esforço maior surge da interpretação dos dados obtidos. Essa etapa é crucial e envolve o trabalho conjunto do profissional de PI, do especialista em Inteligência Competitiva e de um profissional qualificado pela empresa para fornecer dados específicos sobre o negócio e auxiliar na interpretação.
Em vista da riqueza de informações que uma análise de portfólio de patentes é capaz de gerar, entende-se (e espera-se) que seja uma tendência natural que empresas brasileiras migrem para este modelo, com o objetivo de se adequar aos modelos considerados como referência, como o americano e de boa parte dos países europeus.
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/inteligencia-competitiva-no-brasil/87893/
MINISTRO LEWANDOWSKI AUTORIZA REPATRIAÇÃO DE U$ 53 MI DE AÇÕES CONTRA MALUF
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu decisão autorizando a Procuradoria Geral da República a iniciar procedimentos para a transferência de ativos congelados no exterior, em consequência de ações penais a que responde o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP). O ministro também autorizou que o Ministério Público promova a reunião de todos os procedimentos penais em curso contra o deputado no exterior, a fim de que tenham seguimento no Brasil.
O procurador-geral da República informa que os valores congelados no exterior ligados ao deputado Paulo Maluf totalizam US$ 53 milhões. Os recursos estão localizados na Suíça, Luxemburgo, França e Jersey.
A decisão foi tomada nos autos da Ação Penal (AP) 863, da qual o ministro Ricardo Lewandowski é relator. Na ação, o deputado é acusado da prática do crime de lavagem de dinheiro. A acusação é de que a prática de lavagem seria decorrente de crimes praticados no Brasil contra o patrimônio do Município de São Paulo, do qual o deputado federal foi prefeito.
Decisão:
O ministro Ricardo Lewandowski informa que a pretensão do procurador-geral se baseia na existência de conexão probatória internacional, que justifica a união de procedimentos, uma vez que as provas produzidas em uma ação podem influenciar na apuração dos fatos em outra.
“A união de processos em decorrência de conexão probatória, além de estar prevista no Código de Processo Penal, constitui medida inerente ao quotidiano forense, admitida quando, tal qual nestes autos, a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares possa influir na prova de outra infração”, diz a decisão. O ministro também fundamentou seu entendimento na Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (Convenção de Mérida), da qual o Brasil é signatário desde 2003.
A decisão autoriza o procurador-geral da República a confirmar a existência de procedimentos contra o réu no exterior, a realizar a transferência desses procedimentos penais para que tenham seguimento na Justiça brasileira, e providenciar a repatriação dos ativos bloqueados no exterior, a fim de que sigam bloqueados no Brasil.
Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=266777
NEW YORK TIMES: GOVERNO DOS EUA ESPIONOU A GIGANTE CHINESA DE TELECOMUNICAÇÕES, HUAWEI
Mais um capítulo do escândalo de espionagem digital foi revelado esta semana pelo New York Times e o Der Spiegel. De acordo com as publicações, a NSA (Agência Nacional de Segurança), do governo norte-americano, estava infiltrada no servidor principal da Huawei em Shenzhen, na China.
Documentos vazados por Edward Snowden mostram que, além de monitorar as atividades dos executivos de alto escalão da empresa, a agência norte-americana era capaz de percorrer a rede de clientes da Huawei, monitorando-os e podendo fazer ataques virtuais. Para os Estados Unidos, a empresa chinesa é considerada uma ameaça de segurança por sua abrangência global e possível ligação com o governo da China.
De acordo com os documentos, o objetivo principal da NSA ao se infiltrar no servidor da Huawei era investigar uma possível ligação entre a empresa e o Exército de Libertação Popular, o braço armado do Partido Comunista Chinês. No entanto, a infiltração não era apenas direcionada aos executivos da Huawei, mas também aos seus clientes. "Muitos de nossos alvos se comunicam através de produtos fabricados pela Huawei", disse um documento. "Nós queremos ter certeza que sabemos como explorar esses produtos" para "ganhar acesso a redes de interesse" ao redor do mundo. Entre os alvos citados estão o Irã, Afeganistão, Paquistão, Quênia e Cuba. No entanto, a agência chegou a ter acesso a clientes em outras partes do mundo, inclusive em países aliados dos Estados Unidos.
Intitulada "Shotgiant", a operação foi inciada em 2009 e chegou a copiar dados de 1.400 clientes da Huawei, além de ter acesso a e-mails e códigos-fontes de seus produtos. As atividades foram conduzidas com conhecimento da Casa Branca e do FBI, mas não conseguiram encontrar evidências de uma ligação da empresa com o governo chinês.
A representante da Casa Branca, Caitlin Hayden, falou que não pode comentar sobre operações específicas fora dos Estados Unidos, mas afirmou que as "operações de inteligência são focadas nas necessidades de segurança de nosso país". Ela ainda garantiu que os dados coletados nessas operações não são entregues a empresas do país.
A Huawei é uma das principais competidoras da empresa norte-americana Cisco e é a segunda maior fornecedora de material de redes no mundo. Ela produz smartphones, tablets, infraestrutura móvel, roteadores WLAN e cabos de fibra ótica. Atualmente, a empresa tem receita de aproximadamente US$ 40 bilhões (R$ 92,92 bilhões) ao ano.
Fonte: http://canaltech.com.br/noticia/espionagem/Governo-americano-espionou-empresa-chinesa-Huawei-diz-documento/#ixzz30YinBszX
QUER EVITAR FRAUDES? LEIA AS DICAS DE UM FAMOSO FRAUDADOR!
Aos 60 anos, o americano Frank Abgnale Jr. não se vê como um “gênio da fraude” ou dá a si mesmo a importância e a fama que o filme Prenda-me Se for Capaz (2002) lhe trouxeram. Pelo menos é o que ele afirmou durante visita a São Paulo no dia 1º de abril para um evento de promoção de uma nova plataforma online antifraudes. Frank dá mais ênfase à “grande redenção de sua vida”: o casamento de 27 anos que lhe proporcionou uma família e três filhos – hoje crescidos, formados e com carreiras estabelecidas. “Posso dizer que a prisão me reabilitou, que o trabalho no FBI me ajudou, mas a verdade é que a minha redenção veio com a minha esposa. Ela me deu uma família, mudou minha vida e hoje vejo que, não importa o dinheiro, nada é mais recompensador do que ser um bom marido e um bom pai”.
Frank completou 38 anos como colaborador do FBI e consultor direto do governo dos Estados Unidos para investigações sobre fraudes e falsificações. É um das maiores autoridades do mundo no assunto e suas soluções contra ataques financeiros e cibernéticos já foram utilizadas por mais de 14 mil instituições. Mesmo assim, é conhecido – e admirado – pelas aventuras de sua adolescência.
Frank completou 38 anos como colaborador do FBI e consultor direto do governo dos Estados Unidos para investigações sobre fraudes e falsificações. É um das maiores autoridades do mundo no assunto e suas soluções contra ataques financeiros e cibernéticos já foram utilizadas por mais de 14 mil instituições. Mesmo assim, é conhecido – e admirado – pelas aventuras de sua adolescência.
Não tinha como ser diferente. Aos 16 anos, ele falsificou seus documentos – ficando, no papel, 10 anos mais velho –, largou sua família após sofrer com uma relação desgastada entre seus pais, e aventurou-se pelo mundo. Enganou autoridades, bancos e ‘pessoas boas’ e se passou por piloto de avião, advogado, professor universitário e até pediatra. Tudo com talões de cheques falsos e artimanhas que foi aprendendo sozinho, de acordo com as oportunidades que surgiam. Em cinco anos, embolsou mais de US$ 2.5 milhões.
Veja o resto da reportagem em: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Vida/noticia/2014/04/5-dicas-do-maior-impostor-do-mundo-para-nao-cair-em-fraudes.html
Kent Potter em sua palestra " Inteligência Competitiva"
Brincando e fazendo piadas, Kent Potter ganhou o público em sua palestra " Inteligência Competitiva" no 14º Congresso Internacional de Gestão, realizado nesta segunda-feira na Fiergs, em Porto Alegre. Potter foi oficial de inteligência do Exército americano e tratou de acalmar a plateia logo no início.
— Podem ficar tranquilos. Não tenho o telefone de nenhum de vocês aqui — disse, arrancando risadas de todos no auditório da Fiergs durante o Congresso Internacional de Gestão.
Segundo Potter, as vantagens mais incríveis para quem administra um negócio vêm da inteligência. Somente através dela as corporações podem ter um crescimento sustentável. Inovação e pesquisa de mercado foram lembradas pelo palestrante.
— Quem não entender o próprio cliente, vai perder a venda — garantiu.
Questionando o público sobre como tocam seus negócios, Potter apontou quatro alvos para uma análise com inteligência: mercado e cliente, fornecimento, concorrência e, por último, possíveis candidatos à fusão, devem ser estudados pelo empreendedor.
Kent Potter é fundador e diretor do Bennion Group, empresa de consultoria de gerenciamento baseado em Utah, que inclui gerenciamento de marcas e bastidores de negócios como a Bennion-Robertson Inc.
Ele é ex-chefe da BellSouth Intelligence Resource Group, e tem ajudado a projetar e desenvolver os processos de inteligência de mais de 40 grandes corporações ao redor do mundo.
No início de sua carreira, Potter atuou como Diretor de Marketing e consultoria para empresas de tecnologia e de processos, e fundou duas empresas diferentes e bem sucedidas de serviços business-to-business.
Ele é um reconhecido especialista em análise de redes sociais, sistemas de alerta precoce corporativos e influência estratégica.
Fonte: http://www.portalvitrine.com.br/as-vantagens-mais-incriveis-vem-atraves-da-inteligencia-diz-kent-potter-news-42126.html
PORTUGAL: "É MAIS DIFÍCIL ENCONTRAR BENS PARA PENHORAR". O LADO MAU DA JUSTIÇA.
Em tempos de crise, são cada vez mais as pessoas que querem reaver bens e dinheiro de maneira rápida e justa. Mas as pessoas têm cada vez menos bens que possam ser penhorados.
Quem o diz, sob anonimato e à Renascença, é um solicitador de execução, uma profissão em ascensão, pois é quem ajuda a cumprir as decisões dos tribunais executivos, que sentenciam penhoras de bens ou salários e fazem a justiça em casos entre quem deixou de pagar e quem ficou com prejuízo.
“Cada vez é mais difícil encontrar bens para penhorar”, afirma.
Só no último ano, os agentes de execução tiveram em mãos mais de 255 mil processos. Mesmo assim, menos 10 mil do que em 2011.
São, na sua maioria, casos de falta de pagamento de rendas, condomínios, falta de pagamentos aos bancos, falhas no pagamento da água, luz e telecomunicações. No total, os valores em cobrança rondavam no último ano os cinco ou seis mil milhões de euros.
Para tentar agir o mais rápido possível, os solicitadores de execução aguardam mudanças: “Esperemos que as penhoras de saldos bancários se tornem uma solução efectiva. Até agora, temos de ter um despacho judicial para realizar esta penhora”.
JUSTIÇA POUCO ACESSÍVEL
Numa altura em que toda a gente quer reaver bens e dinheiro em falta, não é fácil recorrer à justiça.
“É relativamente caro e há um fenómeno que é desmotivar que sejam intentados processos de valores extramente reduzidos”, afirma o solicitador anónimo, explicando: “alguém que tenha uma dívida de 200 ou 400 euros, tem de ponderar seriamente se avança para o processo executivo. Para dar entrada ao processo, tem de pagar uma taxa de justiça que são 22,25 euros e pagar ao agente de execução 127,5 euros”.
O recurso aos tribunais não está, portanto, ao alcance de todos os bolsos, sendo que o processo pode terminar perante a falta de bens para penhorar.
A Renascença foi também ao encontro de quem está a braços com um caso nos tribunais, para tentar perceber como correm as coisas e que adjectivos são hoje usados para descrever a justiça.
No Campus da Justiça, em Lisboa, “Cecília Melo” tenta, desorientada, encontrar o tribunal que consta da notificação que recebeu em casa. Aos 80 anos, enfrenta aquilo que jamais esperou: uma penhora que lhe retira todos os meses uns euros à reforma desde 2007.
“Um solicitador, que me tirou da conta, sem mais nem menos, 17 mil euros. E continua a tirar. Hipotecou o meu andar e não sei porque é que me foi lá buscar o dinheiro. Era sobre dívidas, no meu andar, de 2003 e 2004 e eu comprei o andar em Abril de 2005”, explica.
Conta que escreveu desesperada ao tribunal a pedir ajuda. A fúria do desamparo levou-a a dirigir uma carta pouco simpática à juíza, que a sentou no banco dos réus com um processo.
Ainda no Campus da Justiça, uma testemunha sai do tribunal, depois de uma hora e meia à espera… para nada.
“Já tinha vindo testemunhar neste processo. Chamaram-me novamente, estive aqui hora e meia e fui dispensada. Já vim aqui, ao mesmo processo, três vezes”, conta.
Do lado “técnico, a investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e coordenadora executiva do Observatório Permanente da Justiça Conceição Gomes admite que, “apesar de tantas mudanças que ocorreram na sociedade, com computadores e novas tecnologias, [a justiça portuguesa] funciona da mesma maneira que há 30 anos”.
A justiça continua, assim, a ser descrita com adjectivos negativos, apesar das reformas que tem vindo a sofrer.
A sessão solene de abertura do ano judicial decorre esta quarta-feira, numa cerimónia em que tem a Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento, como protagonistas.
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=94751
POLÍTICOS CORRUPTOS, ONDE ESTÃO VOCÊS AGORA?
A história recente demonstra que políticos corruptos e mentirosos devem tomar cuidado com a turba ensandecida (Benito Mussolini que o diga). Não faltam exemplos de administradores públicos que foram execrados – ou mesmo assassinados - pela população de seu país durante protestos públicos.
As manifestações dos jovens em todo o País em junho de 2013 “pegou” autoridades públicas e até mesmo a imprensa de surpresa!
A maldade dos primeiros os levou a esclarecer em notas que “estamos tentando entender o que os manifestantes querem de fato”, enquanto que a incapacidade de a mídia de centro-direita explicar os motivos de os jovens irem às ruas a fez mencionar apenas as causas próximas das passeatas: Aumento das tarifas dos transportes, má qualidade dos serviços públicos essenciais de saúde e educação, investimento em estádios enquanto hospitais e escolas estão em “petição de miséria” e a de sempre, a corrupção.
Na verdade, são tantos os motivos para protestar no Brasil que até os manifestantes não são unânimes em afirmar o principal motivo das manifestações.
As causas próximas foram o estopim, a “gota d´água” que transbordou o balde de insatisfação do Povo brasileiro.
A causa remota, pano-de-fundo e principal motivo das recentes manifestações populares de caráter apartidário é a FALTA DE CONFIANÇA NOS POLÍTICOS EM GERAL APÓS ANOS DE INCOMPETÊNCIA, COMPROVADAS DESONESTIDADE E IMPUNIDADE.
Nesse contexto histórico, os políticos não aparecem na televisão alertados por seus assessores a não veicular sua imagem pública às das manifestações, quer porque não ganharão votos dos manifestantes apartidários e revoltados com políticos e certamente perderiam votos de seus eleitores analfabetos e apaniguados, quer porque a massa pode se tornar violenta e não será contida por policias militares em número inferior se a turba decidir matar os maus-administradores do dinheiro público.
A Inteligência da Montax identificou plenárias e manifestações agendadas para palácios públicos ou mesmo em frente a casa de governadores e prefeitos ainda nesse mês de junho de 2013.
A história e o bom-senso recomenda que eles não permaneçam em casa nesses dias...
PROFISSIONAIS DE INTELIGÊNCIA & INVESTIGAÇÕES: OS MAIS SÁBIOS COMPREENDEM A IMPORTÂNCIA DELES
Allan Pinkerton, fundador da empresa de investigações que leva seu nome (www.pinkerton.com) Lincoln e o general John A. McClernand na batalha de Antietam, EUA, em 1862.
OS CAÇADORES DOS CRIMINOSOS DE COLARINHO BRANCO!
A Montax Informação, Inteligência & Investigações (www.montaxconsultoria.com) é empresa de segurança de ativos que auxilia clientes na prevenção de fraudes corporativas e Recuperação de ativos desviados de fraudes.
Utilizamos a Inteligência Competitiva (IC) para encontrar empresas e bens de pessoas que desapareceram sem pagar dívidas; Localizamos imóveis ou outros bens dos devedores para facilitar penhoras; Realizamos data mining para identificar comportamentos e vulnerabilidades dos adversários e fazer predições de possível status futuro; e Busca de provas de crimes financeiros. São ações de suporte a litígios realizadas de acordo com as necessidades dos departamentos jurídicos de corporações e escritórios de advocacia com base na experiência acumulada de muitos casos (Leia nosso Estudo de casos em http://www.montaxconsultoria.com/#!estudo-de-casos/c1kgs).
Entendemos que a fraude e a corrupção são crimes graves e causas das principais mazelas do Brasil e que a sociedade tem como missão banir a cultura da transgressão e impunidade.
Somos os caçadores dos criminosos de colarinho branco!
As investigações corporativas da Montax são velozes, com integridade a todos os envolvidos e resultados econômicos porque os fraudadores e ativos Alvos de busca da Montax são efetivamente localizados para sua devolução aos verdadeiros donos.
Essas mesmas técnicas de Inteligência Competitiva (IC) são também aplicadas na implementação de estratégias de Marketing on-line para melhor posicionamento das empresas na Internet. Ajudamos os clientes a identificar potencias compradores; encontrar os canais de distribuição de produtos e serviços; e ser encontrados por tomadores de decisões para facilitar o processo de compra.
Focamos nos resultados econômicos tanto das ações táticas de Recuperação dos ativos desviados com as fraudes quanto para implementação de estratégica de Marketing on-line e aumento das vendas.
Curta nossa fan page! (www.facebook.com/Investigar)
EQUIPE MONTAX
EMPRESAS SOFREM UMA TENTATIVA DE FRAUDE INTERNA POR SEMANA
Apesar de as empresas sofrerem em média cerca de uma tentativa de fraude por semana, 44% delas não consideram iniciativas de prevenção contra fraudes internas prioridade, despreocupação aumenta desde 2011. Esta conclusão faz parte da pesquisa anual “O Risco das Fraudes Internas”, realizada em conjunto pela Attachmate Corporation e o Ponemon Institute.
A pesquisa foi feita com 700 pessoas de grandes empresas multinacionais e revela outras tendências com relação à segurança de dados corporativos internos. Em média, as empresas demoram 87 dias para detectar a ocorrência de uma fraude interna e mais de três meses (105 dias) para descobrir a causa.
A maioria (79%) diz que em suas empresas um usuário privilegiado já alterou ou tentou alterar comandos dos aplicativos para obter acesso ou modificar informações confidenciais, e depois reconfigurou os comandos. Segundo 73%, um equivoco de um funcionário já causou prejuízo e possível dano à marca da empresa.
“Estes dados demonstram a invisibilidade das ações praticadas pelos funcionários dentro das empresas”, diz Larry Ponemon, presidente do conselho e fundador do Ponemon Institute. “Embora as empresas adotem políticas e procedimentos para tentar inibir as fraude internas, isso não significa que eles serão seguidos pelos funcionários, principalmente com o aumento das práticas do modelo ‘traga seu próprio dispositivo’ (BYOD)”.
Mais de oitenta por cento (81%) dos ouvidos dizem que algum funcionário já usou credenciais de alguém para obter direitos adicionais ou controles especiais. Praticamente metade (48%) diz que essas práticas resultaram em um aumento significativo do risco de fraude e 77% que a falta de protocolos de segurança nos dispositivos de borda é um grande risco.
“A segurança dos dados e a fraude interna prosseguem como um desafio para as empresas, principalmente com a prática do modelo BYOD, aumentando a complexidade no ambiente corporativo”, diz Christine Meyers, diretora de soluções para gerenciamento de fraudes corporativas da Attachmate.
O estudo define fraude interna como ataques maliciosos ou criminosos perpetrados em empresas públicas e privadas por funcionários e temporários. Normalmente o objetivo é roubar bens financeiros ou informações, incluindo dados de clientes, segredos comerciais e propriedade intelectual.
“Com essa pesquisa queremos reiterar que as empresas não estão imunes”, diz Meyers. “A ameaça da fraude interna é um risco que está aumentando e que pode resultar em prejuízo financeiro tangível. Quanto mais tempo a empresa demorar para perceber isso, mais caro vai sair para ela.”
Fonte: Computerworld
POR QUÊ A LEI E AS EMPRESAS NÃO PREVEEM A ATRIBUIÇÃO DE VALOR ECONÔMICO ÀS MARCAS?
Além dos ativos fixos como imóveis, dinheiro, máquinas e veículos, ajudam a compor o patrimônio das empresas os ativos intangíveis como o ágio da rentabilidade futura (goodwill) ou capacidade de gerar lucros futuros; o Ponto comercial; a organização, know-how e experiência (expertise), a mão-de-obra especializada; sistemas informatizados; patentes; e Marca.
Dos ativos intangíveis, o ágio da rentabilidade futura é único que obrigatoriamente consta dos balanços e DIPJ pelo atual padrão contábil brasileiro baseado no International Financial Reporting Standards (IRFS). O ágio da rentabilidade futura é apurado pelo lançamento da diferença entre o valor a ser pago e o Valor Econômico dos ativos fixos e passivos da empresa.
A Marca tem Valor Econômico relevante mesmo em comparação com os ativos fixos da empresa, porém, não há obrigatoriedade legal de sua avaliação, o que é um retrocesso contábil e origem de muitas fraudes corporativas. Explico.
Apesar de intangível, a Marca é de longe o ativo mais valioso de uma sociedade empresária.
A Marca é o fator de identidade da empresa, síntese de sua organização e reputação e principal causa da ligação entre o consumidor e o produto ou serviço ofertado. A Marca “chama” os negócios e as vendas. Muitos produtos ou serviços não representariam absolutamente nada sem suas respectivas Marcas.
Imaginou o mesmo refrigerante de cola escuro sem a marca “Coca-Cola” ou outra famosa? Foi o caso da experiência do renomado músico Joshua Bell ao executar anonimamente músicas consagradas com num Stradivarius de 1713 de mais de US$ 3 milhões em uma estação de Metrô, ignorados pela multidão apressada de transeuntes. Não há dúvida: Valorizamos pelo contexto e compramos pela Marca!
Não são raros os casos de peritos contábeis que deixaram de atribuir Valor Econômico à Marca ao realizar avaliações de empresas com disputa entre sócios e processos de aquisições - onde o adquirente busca o potencial de resultados futuros -, alguns até esclarecendo que o valor da Marca está implícito na apuração do ágio da rentabilidade futura (goodwill).
Existem profissionais de Direito especializados na proteção legal das Marcas e de Marketing responsáveis pela divulgação, monitoramento e proteção da imagem delas nas mídias. Em suma, a Marca é objeto de muitos investimentos.
A Marca pode inclusive ser penhorada por dívidas judiciais, com o registro da penhora no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Nas franquias, o franqueado tem que pagar royalties ao franqueador praticamente pela exploração e uso da Marca famosa.
Empresas negociam Marcas, sem, contudo, o adquirente absorver o passivo ou outros ativos da empresa cedente.
Em 2012, a fabricante de roupas LE LIS BLANC comprou a Marca “Rosa Chá” do Grupo MARISOL por R$ 10 milhões em operação fechada que incluiu exclusivamente a Marca . Recentemente, a fabricante de relógios TECHNOS adquiriu a Dumont Saab por R$ 181 milhões para controlar suas marcas de relógios Armani, Diesel, DKNY, Michael Kors, Burberry, Marc Jacobs e Adidas no Brasil.
Se a Marca é o ativo mais valioso de uma empresa, por quê a lei e normas contábeis não regulamentam a atribuição de Valor Econômico?
Se não partir do Congresso ou Receita Federal mediante Portaria, a iniciativa da regulamentação de lançamento do Valor Econômico da Marca nos balanços das sociedades empresárias pode ser do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
A prática contábil da atribuição de valor econômico à Marca nos balanços das empresas facilitaria a avaliação das proprietárias e locatárias dessas Marcas e diminuiria os riscos de fraudes fiscais e corporativas
SPC DEVE R$ 300 MIL EM ALUGUEL, CONDOMÍNIO E IPTU
Quem já deixou de pagar parcelas de produtos ou serviços comprados a prazo sabe bem o que acontece: o nome vai parar no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Mas, e se o órgão encarregado de informar ao mercado quem está inadimplente não honrar seus próprios compromissos? É por essa situação, no mínimo inusitada, que a Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro, detentora da marca SPC na cidade do Rio, está passando. Em valores atualizados, a entidade deve R$ 306.403,12, relativos a aluguel, condomínio e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) atrasados.
A cobrança do débito vem sendo discutida na Justiça desde novembro de 2005. A quantia refere-se ao uso de salas comerciais num edifício localizado na Rua da Carioca 32, no Centro do Rio, onde eram feitas consultas ao cadastro do SPC. O primeiro contrato entre a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Beneficência Portuguesa, dona do prédio, foi assinado em 1 de junho de 2004.
Naquela época, o custo de locação de quatro salas foi fixado em R$ 450 por mês. O acordo valia até 31 de maio do ano seguinte, mas a Câmara pagou apenas um mês de aluguel naquele período.
— Foi proposta uma ação de despejo. Mas, como as salas precisavam de obras, que a Câmara fez, houve um acordo segundo o qual se descontariam os aluguéis vencidos, em troca das despesas com os reparos, e sobraria um crédito para aluguéis futuros — disse o advogado da Beneficência Portuguesa, José Roberto Ramos Paulo.
A Câmara de Dirigentes Lojistas, porém, acabou não cumprindo o acordo e voltou a atrasar aluguel, condomínio e IPTU. O novo débito deu origem a outra ação judicial, que resultou, em 2012, no despejo do SPC do prédio da Rua da Carioca.
Câmara em silêncio
Procurados, representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas não quiseram se pronunciar sobre a dívida das salas do SPC. O advogado da entidade, Oscarino Arantes, afirmou que não comentaria ações judiciais em andamento. O presidente da Câmara, Carlos Monjardim, foi procurado, mas não respondeu aos contatos feitos pelo EXTRA. Na última sexta-feira, foram deixados quatro recados para ele na nova sede da entidade. Por telefone, as funcionárias disseram que Monjardim estava numa reunião.
O advogado da Beneficência Portuguesa, José Roberto $Paulo, afirmou ter pedido ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) o sequestro dos bens da Câmara para garantir o dinheiro para quitar a dívida, mas o órgão alega não ter esses bens, já que é uma entidade sem fins lucrativos. “É muita cara de pau”, afirma o representante da Beneficência Portuguesa, num dos trechos da ação de cobrança.
Há cerca de um ano, o SPC se mudou para duas salas de um prédio da Avenida Treze de Maio, no Centro. Segundo a administração do edifício, pelo menos o condomínio está em dia até agora.
PROMESSA
De acordo com o processo, em fevereiro de 2007, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio, Carlos Monjardim, enviou um e-mail à Beneficência Portuguesa, sugerindo pagar o aluguel daquele mês, “para não mais atrasar”, e acertar posteriormente a dívida.
CRÉDITO
O crédito ganho pela Câmara, na época do acordo pelas obras realizadas, valia apenas para os aluguéis.
SEM DISPUTA
Aldo Carlos de Moura Gonçalves, presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, outra entidade que representa o comércio e nada tem a ver com essa dívida de aluguel, esclareceu que não existe uma disputa judicial pela marca SPC: “A sigla era nossa até a década de 70, mas o registro não foi renovado e nós criamos, em 2011, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC)”.
OUTROS ESTADOS
O SCPC, com representantes do comércio de outros três estados (São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul), tem cerca de 1,5 milhão de consultas por mês.
Fonte: Jornal Extra
A cobrança do débito vem sendo discutida na Justiça desde novembro de 2005. A quantia refere-se ao uso de salas comerciais num edifício localizado na Rua da Carioca 32, no Centro do Rio, onde eram feitas consultas ao cadastro do SPC. O primeiro contrato entre a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Beneficência Portuguesa, dona do prédio, foi assinado em 1 de junho de 2004.
Naquela época, o custo de locação de quatro salas foi fixado em R$ 450 por mês. O acordo valia até 31 de maio do ano seguinte, mas a Câmara pagou apenas um mês de aluguel naquele período.
— Foi proposta uma ação de despejo. Mas, como as salas precisavam de obras, que a Câmara fez, houve um acordo segundo o qual se descontariam os aluguéis vencidos, em troca das despesas com os reparos, e sobraria um crédito para aluguéis futuros — disse o advogado da Beneficência Portuguesa, José Roberto Ramos Paulo.
A Câmara de Dirigentes Lojistas, porém, acabou não cumprindo o acordo e voltou a atrasar aluguel, condomínio e IPTU. O novo débito deu origem a outra ação judicial, que resultou, em 2012, no despejo do SPC do prédio da Rua da Carioca.
Câmara em silêncio
Procurados, representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas não quiseram se pronunciar sobre a dívida das salas do SPC. O advogado da entidade, Oscarino Arantes, afirmou que não comentaria ações judiciais em andamento. O presidente da Câmara, Carlos Monjardim, foi procurado, mas não respondeu aos contatos feitos pelo EXTRA. Na última sexta-feira, foram deixados quatro recados para ele na nova sede da entidade. Por telefone, as funcionárias disseram que Monjardim estava numa reunião.
O advogado da Beneficência Portuguesa, José Roberto $Paulo, afirmou ter pedido ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) o sequestro dos bens da Câmara para garantir o dinheiro para quitar a dívida, mas o órgão alega não ter esses bens, já que é uma entidade sem fins lucrativos. “É muita cara de pau”, afirma o representante da Beneficência Portuguesa, num dos trechos da ação de cobrança.
Há cerca de um ano, o SPC se mudou para duas salas de um prédio da Avenida Treze de Maio, no Centro. Segundo a administração do edifício, pelo menos o condomínio está em dia até agora.
PROMESSA
De acordo com o processo, em fevereiro de 2007, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio, Carlos Monjardim, enviou um e-mail à Beneficência Portuguesa, sugerindo pagar o aluguel daquele mês, “para não mais atrasar”, e acertar posteriormente a dívida.
CRÉDITO
O crédito ganho pela Câmara, na época do acordo pelas obras realizadas, valia apenas para os aluguéis.
SEM DISPUTA
Aldo Carlos de Moura Gonçalves, presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, outra entidade que representa o comércio e nada tem a ver com essa dívida de aluguel, esclareceu que não existe uma disputa judicial pela marca SPC: “A sigla era nossa até a década de 70, mas o registro não foi renovado e nós criamos, em 2011, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC)”.
OUTROS ESTADOS
O SCPC, com representantes do comércio de outros três estados (São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul), tem cerca de 1,5 milhão de consultas por mês.
Fonte: Jornal Extra
"HABEMUS PAPAM": O Que Levou um Principado Eclesiástico Europeu de 2.000 Anos Eleger um Rei da América?
O Vaticano elegeu seu novo Rei, o carismático Cardeal Ítalo-Argentino JORGE MARIO "BERGOGLIO" (Conselho da Montanha, em tradução livre).
O que levou um Principado Eclesiástico Não-hereditário europeu, de mais de 2.000 anos, eleger, pela primeira vez, um Rei com origem na América?
Antes de refletir, convêm ouvir a antiga porém atual opinião de um Mestre em Política, Teoria Geral do Estado e Realpolitik: "Muitos veem as coisas na sua aparência, mas, poucos como elas realmente são. E os que veem as coisas na sua essência não ousam enfrentar o poder do Estado" (De Principatibus).
"De Principatibus" (do Latim "Do Principado"), é evidentemente uma obra de Filosofia Política de antítese, que antagoniza a obra "Da República", de Platão.
Voltando ao Vaticano, é um Estado diferente mas com status igual ao dos demais. Apesar de seu caráter religioso, podemos atribuir ao Catolicismo a primeira franchising do planeta: Know-how e padronização espalhadas mundialmente; seguidores (clientes) devocionais; e pagamento de royalties (dízimo) remetidos à Matriz.
Com o sucesso, veio a concorrência.
Não tardou para as Igrejas Protestantes copiarem o "sistema".
A líder que inventou o "modelo de negócio" havia ficado grande demais, muitos de seus representantes revelaram ser problemáticos (corrupção, fraude, pedofilia etc.) e começou a perder fiéis (seguidores).
A Igreja Católica reagiu ao eleger o líder carismático que havia feito voto de pobreza e andava de ônibus e Metrô em Buenos Aires para ficar mais perto do Povo.
E após sua nomeação, o Papa "FRANCISCO I" pediu aos populares que rezassem e pedissem a Deus por ele...
O novo Príncipe do Vaticano com certeza seria muito elogiado por Maquiavel por escutar seu mais sábio conselho: O Príncipe pode se armar e construir fortalezas, mas, não temerá revoltas e manterá seu Principado incólume se tiver o Povo do seu lado.
Os católicos aprovaram a escolha dos Cardeais e possivelmente passarão a lotar as Igrejas Católicas Apostólicas Romanas no mundo.
E a líder da indústria da fé voltará à sua posição hegemônica.
PORTUGAL: ORDEM DOS MÉDICOS DIZ QUE PUBLICIDADE DE EVENTUAIS CONFLITOS DE INTERESSES DOS MÉDICOS É INCONSTITUCIONAL
Alguns médicos, poucos, já começaram a declarar patrocínios e bens que recebem da indústria farmacêutica, mas a Ordem dos Médicos (OM), que os representa, vai pedir ao provedor de Justiça que suscite a inconstitucionalidade da alteração ao Estatuto do Medicamento que, desde Fevereiro, obriga os profissionais de saúde a divulgar os apoios dos laboratórios.
A sétima alteração ao Estatuto do Medicamento estipula que os profissionais de saúde, as sociedades científicas e as associações de doentes passam a ter de declarar publicamente todos os apoios, diretos ou indiretos, que receberam da indústria farmacêutica na página electrônica do Infarmed. O prazo para a declaração é de 30 dias e as multas podem chegar aos 45 mil euros, no caso de pessoas colectivas.
A Ordem dos Médicos (OM) prepara-se para contrariar as novas orientações, não só pedindo ao provedor de Justiça que peça ao Tribunal Constitucional para se pronunciar, mas também solicitando esclarecimentos sobre a “potencial ilegalidade no tratamento de dados” junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados. Pelo menos é neste sentido que aponta um dos dois pareceres do departamento jurídico da OM divulgado no site da instituição. A Ordem “já deu a devida sequência às conclusões do parecer” que recomenda que a questão da inconstitucionalidade seja levantada junto do provedor de Justiça, refere a nota.
O consultor jurídico Vasco Coelho, que assina um dos pareceres, defende que o dever de registar todos os apoios recebidos da indústria farmacêutica pode colidir com, “pelo menos, dois princípios constitucionais”. Poderá estar aqui em causa, sustenta, a violação do princípio da igualdade (porque o mesmo tipo de mesma exigência não é feito a outros cidadãos, como os deputados, por exemplo) e a violação do direito ao bom-nome e reputação (porque a publicitação do registo “faz cair sobre o médico a suspeita de que exerce a sua profissão condicionado pelos apoios que lhe são concedidos”).
O jurista nota também que não está assegurada aos profissional de saúde o direito de correção dos dados colocados no registo pelas empresas e sugere que estas questões sejam levadas ao Conselho Nacional das Ordens Profissionais para uma eventual tomada de posição institucional.
Entretanto, na página eletrônica da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), que ficou incumbida de criar uma plataforma para a divulgação destes dados, já há médicos a declarar que receberam bens e patrocínios. Os valores declarados são muito díspares: há quem admita que recebeu um bem no valor de 10 cêntimos e quem divulgue patrocínios da ordem dos 2650 euros (a quantia mais alta registada até esta terça-feira).
Por enquanto, são poucos os profissionais de saúde a cumprir a obrigação legal e não há ainda laboratórios farmacêuticos nem associações de doentes a declarar apoios concedidos. Por que razão haverá médicos que declaram apoios de valores irrisórios (10 cêntimos, 50 cêntimos, um euro)? Talvez porque a legislação não estipula um valor mínimo, especula uma fonte do Infarmed, que lembra que esta é ainda a fase inicial do processo. O que o Departamento Jurídico da OM aconselha, por cautela, é que todos os apoios acima de 102 euros sejam declarados.
Antes das alterações, o Estatuto do Medicamento obrigava apenas os profissionais que colaboram com o Infarmed a declarar eventuais conflitos de interesses. O alargamento desta obrigatoriedade a todos os profissionais de saúde e associações de doentes foi recomendado pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. O PÚBLICO tentou obter um comentário do bastonário da OM, sem sucesso.
Fonte: Alexandre Campos - Jornal O Público
A sétima alteração ao Estatuto do Medicamento estipula que os profissionais de saúde, as sociedades científicas e as associações de doentes passam a ter de declarar publicamente todos os apoios, diretos ou indiretos, que receberam da indústria farmacêutica na página electrônica do Infarmed. O prazo para a declaração é de 30 dias e as multas podem chegar aos 45 mil euros, no caso de pessoas colectivas.
A Ordem dos Médicos (OM) prepara-se para contrariar as novas orientações, não só pedindo ao provedor de Justiça que peça ao Tribunal Constitucional para se pronunciar, mas também solicitando esclarecimentos sobre a “potencial ilegalidade no tratamento de dados” junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados. Pelo menos é neste sentido que aponta um dos dois pareceres do departamento jurídico da OM divulgado no site da instituição. A Ordem “já deu a devida sequência às conclusões do parecer” que recomenda que a questão da inconstitucionalidade seja levantada junto do provedor de Justiça, refere a nota.
O consultor jurídico Vasco Coelho, que assina um dos pareceres, defende que o dever de registar todos os apoios recebidos da indústria farmacêutica pode colidir com, “pelo menos, dois princípios constitucionais”. Poderá estar aqui em causa, sustenta, a violação do princípio da igualdade (porque o mesmo tipo de mesma exigência não é feito a outros cidadãos, como os deputados, por exemplo) e a violação do direito ao bom-nome e reputação (porque a publicitação do registo “faz cair sobre o médico a suspeita de que exerce a sua profissão condicionado pelos apoios que lhe são concedidos”).
O jurista nota também que não está assegurada aos profissional de saúde o direito de correção dos dados colocados no registo pelas empresas e sugere que estas questões sejam levadas ao Conselho Nacional das Ordens Profissionais para uma eventual tomada de posição institucional.
Entretanto, na página eletrônica da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), que ficou incumbida de criar uma plataforma para a divulgação destes dados, já há médicos a declarar que receberam bens e patrocínios. Os valores declarados são muito díspares: há quem admita que recebeu um bem no valor de 10 cêntimos e quem divulgue patrocínios da ordem dos 2650 euros (a quantia mais alta registada até esta terça-feira).
Por enquanto, são poucos os profissionais de saúde a cumprir a obrigação legal e não há ainda laboratórios farmacêuticos nem associações de doentes a declarar apoios concedidos. Por que razão haverá médicos que declaram apoios de valores irrisórios (10 cêntimos, 50 cêntimos, um euro)? Talvez porque a legislação não estipula um valor mínimo, especula uma fonte do Infarmed, que lembra que esta é ainda a fase inicial do processo. O que o Departamento Jurídico da OM aconselha, por cautela, é que todos os apoios acima de 102 euros sejam declarados.
Antes das alterações, o Estatuto do Medicamento obrigava apenas os profissionais que colaboram com o Infarmed a declarar eventuais conflitos de interesses. O alargamento desta obrigatoriedade a todos os profissionais de saúde e associações de doentes foi recomendado pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. O PÚBLICO tentou obter um comentário do bastonário da OM, sem sucesso.
Fonte: Alexandre Campos - Jornal O Público
BOLETOS FALSOS DE HOSPEDAGEM
Em razão de continuadas tentativas de iludir a boa fé dos usuários do Registro brasileiro, alertamos para que prestem atenção aos boletos recebidos que não sejam provenientes da Paiol Hosting.
Atenção para cobranças pelos correios (carta), em nome de Registro.BRASIL (Brasil Tecnologia da Informação LTDA) no valor de R$ 134,00. Não pague este Boleto, trata-se de um golpe! Qualquer dúvida estamos a disposição.
Fonte: http://www.paiolhosting.com.br/announcements/11/Boletos-Maliciosos-pelos-Correios-de-RegistroBRASIL.html
Atenção para cobranças pelos correios (carta), em nome de Registro.BRASIL (Brasil Tecnologia da Informação LTDA) no valor de R$ 134,00. Não pague este Boleto, trata-se de um golpe! Qualquer dúvida estamos a disposição.
Fonte: http://www.paiolhosting.com.br/announcements/11/Boletos-Maliciosos-pelos-Correios-de-RegistroBRASIL.html
BRIGA NO TRABALHO GERA DANO MORAL
As companhias têm o dever legal de garantir a segurança de seus funcionários. Esse entendimento tem sido adotado pela Justiça do Trabalho para condenar empresas a pagar indenizações a funcionários agredidos por colegas ou terceiros.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que uma empresa de engenharia de produção de celulares pague R$ 10 mil a uma funcionária. A inspetora de produção foi agredida pelo gerente ao mostrar um dos aparelhos que estaria com defeito. Segundo o processo, o gerente, de origem sul-coreana, tomou o aparelho das mãos da empregada de forma bruta, gritou em coreano e lançou de forma violenta o celular em direção à linha de montagem, que bateu em outro celular e voltou diretamente em direção ao rosto da empregada. A 8ª Turma do TST entendeu que a empresa extrapolou os limites de seu poder diretivo e da razoabilidade e manteve a condenação de segunda instância.
Até mesmo quando a agressão ocorre fora do ambiente de trabalho, a companhia pode ser responsabilizada. Foi o que ocorreu com uma construtora condenada em R$ 3 mil por não ter zelado pela segurança de um funcionário atacado, no fim do expediente, por outros trabalhadores da empresa em um ponto de ônibus, no campus de uma universidade, onde prestava serviços em uma obra.
Segundo o juiz do trabalho Antônio Neves de Freitas, titular da Vara do Trabalho de Diamantina, em Minas Gerais, o fato geraria indenização por dano moral, pois o episódio causou sofrimento físico e psicológico, angústia, tristeza e humilhação, principalmente porque ocorreu diante dos colegas de trabalho. Segundo a decisão, cabia à empresa garantir ao empregado a segurança necessária. Isso porque a agressão aconteceu nas imediações da obra de responsabilidade da construtora e partiu de trabalhadores da própria companhia. O caso foi encerrado sem recurso ao TRT.
Mesmo nas situações em que a violência partiu de terceiros, a empresa pode ser condenada a indenizar, caso não tenha tomado providências imediatas para conter o problema. Uma rede de supermercados, por exemplo, foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo a pagar R$ 10 mil por danos morais a uma ex-funcionária, cuja função era a de fiscal de prevenção de perdas, treinada para abordar suspeitos de furtos. De acordo com o processo, a funcionária abordou uma cliente que teria colocado na bolsa um bloqueador solar e passado pelo caixa sem pagar. A cliente se exaltou e começou a dizer que mostraria a bolsa somente na presença de policiais. Além de xingar, a cliente deu socos e unhadas na funcionária e saiu sem que revistassem a sua bolsa.
Mesmo na situação em que o agressor é o cliente, o desembargador José Pitas, da 3ª Câmara do TRT paulista, entendeu que a empresa tem o dever de indenizar. A funcionária estava exercendo corretamente a sua função para a qual foi contratada, quando espancada. Para o magistrado, caberia ao supermercado criar mecanismos de proteção à empregada pela atividade que desenvolve. Ele aplicou ao caso o artigo 927 do Código Civil de 2002, que trata da obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, quando a atividade desenvolvida implicar, por sua natureza, em risco aos direitos de outro.
Nesse mesmo sentido, o TST também condenou um banco a pagar R$ 150 mil por danos morais a uma bancária que perdeu o bebê após ser incomodada por mais de um mês por um cliente que reclamava o recebimento de valores menores de aposentadoria. Ele passou a acusar e ameaçar a bancária na frente de outros funcionários e demais clientes, dizendo que ela teria furtado seu dinheiro. Segundo o processo, o cliente gritava "nervoso" que não iria parar enquanto não resolvessem seu problema. A funcionária argumentou que o banco não tomou qualquer providência, apesar de ter pedido ajuda.
A 4ª Turma do TST concluiu que a instituição financeira teria sido negligente por não propiciar um ambiente de trabalho saudável à empregada. Segundo a decisão, embora o banco não seja obrigado a responder por comportamento indevido de cliente, é certo que deve garantir aos seus empregados um ambiente de trabalho sadio e seguro, mas nada fez para evitar a exposição indevida da empregada.
Em geral, as empresas têm sido condenadas nesses processos, segundo o advogado Pedro Gomes Miranda e Moreira, do Celso Cordeiro de Almeida e Silva Advogados. As companhias só se livram das condenações quando comprovam que o agressor agiu em legítima defesa ou o ocorrido teria sido um ato exclusivo de terceiro. "Para isso, o empregador deve agir imediatamente com o intuito de coibir o ato de violência e não se omitir".
Para evitar essas condenações, o advogado Cauâ Resende, do JCMB Advogados e Consultores, recomenda que as empresas implementem esquemas de segurança, condizentes com a atividade de cada companhia, como instalar câmeras no local de trabalho, detector de metais e até mesmo redigir um manual de conduta e fornecer treinamentos para funcionários em cargos de gerência saberem atuar em situações como essas.
FONTE: Valor
Acesse: www.montaxconsultoria.com
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que uma empresa de engenharia de produção de celulares pague R$ 10 mil a uma funcionária. A inspetora de produção foi agredida pelo gerente ao mostrar um dos aparelhos que estaria com defeito. Segundo o processo, o gerente, de origem sul-coreana, tomou o aparelho das mãos da empregada de forma bruta, gritou em coreano e lançou de forma violenta o celular em direção à linha de montagem, que bateu em outro celular e voltou diretamente em direção ao rosto da empregada. A 8ª Turma do TST entendeu que a empresa extrapolou os limites de seu poder diretivo e da razoabilidade e manteve a condenação de segunda instância.
Até mesmo quando a agressão ocorre fora do ambiente de trabalho, a companhia pode ser responsabilizada. Foi o que ocorreu com uma construtora condenada em R$ 3 mil por não ter zelado pela segurança de um funcionário atacado, no fim do expediente, por outros trabalhadores da empresa em um ponto de ônibus, no campus de uma universidade, onde prestava serviços em uma obra.
Segundo o juiz do trabalho Antônio Neves de Freitas, titular da Vara do Trabalho de Diamantina, em Minas Gerais, o fato geraria indenização por dano moral, pois o episódio causou sofrimento físico e psicológico, angústia, tristeza e humilhação, principalmente porque ocorreu diante dos colegas de trabalho. Segundo a decisão, cabia à empresa garantir ao empregado a segurança necessária. Isso porque a agressão aconteceu nas imediações da obra de responsabilidade da construtora e partiu de trabalhadores da própria companhia. O caso foi encerrado sem recurso ao TRT.
Mesmo nas situações em que a violência partiu de terceiros, a empresa pode ser condenada a indenizar, caso não tenha tomado providências imediatas para conter o problema. Uma rede de supermercados, por exemplo, foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo a pagar R$ 10 mil por danos morais a uma ex-funcionária, cuja função era a de fiscal de prevenção de perdas, treinada para abordar suspeitos de furtos. De acordo com o processo, a funcionária abordou uma cliente que teria colocado na bolsa um bloqueador solar e passado pelo caixa sem pagar. A cliente se exaltou e começou a dizer que mostraria a bolsa somente na presença de policiais. Além de xingar, a cliente deu socos e unhadas na funcionária e saiu sem que revistassem a sua bolsa.
Mesmo na situação em que o agressor é o cliente, o desembargador José Pitas, da 3ª Câmara do TRT paulista, entendeu que a empresa tem o dever de indenizar. A funcionária estava exercendo corretamente a sua função para a qual foi contratada, quando espancada. Para o magistrado, caberia ao supermercado criar mecanismos de proteção à empregada pela atividade que desenvolve. Ele aplicou ao caso o artigo 927 do Código Civil de 2002, que trata da obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, quando a atividade desenvolvida implicar, por sua natureza, em risco aos direitos de outro.
Nesse mesmo sentido, o TST também condenou um banco a pagar R$ 150 mil por danos morais a uma bancária que perdeu o bebê após ser incomodada por mais de um mês por um cliente que reclamava o recebimento de valores menores de aposentadoria. Ele passou a acusar e ameaçar a bancária na frente de outros funcionários e demais clientes, dizendo que ela teria furtado seu dinheiro. Segundo o processo, o cliente gritava "nervoso" que não iria parar enquanto não resolvessem seu problema. A funcionária argumentou que o banco não tomou qualquer providência, apesar de ter pedido ajuda.
A 4ª Turma do TST concluiu que a instituição financeira teria sido negligente por não propiciar um ambiente de trabalho saudável à empregada. Segundo a decisão, embora o banco não seja obrigado a responder por comportamento indevido de cliente, é certo que deve garantir aos seus empregados um ambiente de trabalho sadio e seguro, mas nada fez para evitar a exposição indevida da empregada.
Em geral, as empresas têm sido condenadas nesses processos, segundo o advogado Pedro Gomes Miranda e Moreira, do Celso Cordeiro de Almeida e Silva Advogados. As companhias só se livram das condenações quando comprovam que o agressor agiu em legítima defesa ou o ocorrido teria sido um ato exclusivo de terceiro. "Para isso, o empregador deve agir imediatamente com o intuito de coibir o ato de violência e não se omitir".
Para evitar essas condenações, o advogado Cauâ Resende, do JCMB Advogados e Consultores, recomenda que as empresas implementem esquemas de segurança, condizentes com a atividade de cada companhia, como instalar câmeras no local de trabalho, detector de metais e até mesmo redigir um manual de conduta e fornecer treinamentos para funcionários em cargos de gerência saberem atuar em situações como essas.
FONTE: Valor
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OS 5 PARADIGMAS QUE DEVEM SER MUDADOS DE UMA EMPRESA "SEDENTÁRIA"
A acomodação e a falta de disciplina também podem prejudicar a saúde dos negócios. Veja se sua empresa é considerada "sedentária"
SÃO PAULO - É certo que o sedentarismo faz mal à saúde humana, mas fique sabendo que a acomodação e a falta de disciplina no mundo corporativo também são prejudiciais para o futuro dos negócios. Entrar na zona de conforto por ser bem sucedido pode ser um perigo para o empreendedor.
Para isso não acontecer, é preciso estar sempre atento ao ambiente à sua volta, à situação financeira da empresa, ao seu segmento de mercado, aos concorrentes e outras dezenas de fatores que podem pregar peças em startups e até em empresas consolidadas no mercado.
Entrar na zona de conforto por ser bem sucedido pode ser um perigo para o empreendedor. Sua empresa é sedentária?
O final do ano está chegando e esse é um bom momento para você analisar se sua empresa não está “sedentária”. Se ela cresceu ao longo de 2012, isso é uma ótima notícia. Mas, se não, veja os 5 paradigmas de uma empresa que está sedentária e que precisam urgentemente se mexer, elaborados pelo consultor em Gestão de Pessoas, Eduardo Campos:
1. “As coisas funcionam assim há muitos anos”
Vivemos uma nova realidade. O mundo globalizado, as novas tecnologias e a velocidade das informações estão transformando comportamentos, atitudes e a maneira das empresas atuarem. “Os líderes e os negócios que não se adaptarem a esse novo contexto dificilmente sobreviverão”, disse Campos.
2. “Agora que temos um grande produto não precisamos ir atrás de clientes, os clientes é que virão atrás de nós”
Ter um ótimo portfólio de produtos é um grande diferencial, mas estes produtos não são eternos. É fundamental não tratar clientes e fornecedores com arrogância, pois a concorrência não está dormindo e novos produtos são inventados todos os dias.
3. “Já que sou chefe, posso chegar mais tarde e sair mais cedo. Tenho equipe para isso”
Para Campos, quando os líderes começam a dar maus exemplos, a disciplina desaba e junto com ela vêm os maus resultados.
4. “O cliente ficou insatisfeito? Faz parte. Há empresas onde a insatisfação é muito maior”
Além de gerar uma péssima tolerância com o erro, este pensamento subestima a capacidade de mobilização de clientes insatisfeitos, destruindo a reputação de muitas empresas. As redes sociais estão aí para provar.
5. “Não me preocupa o fato das pessoas não pararem na empresa. Saiu contratamos outro”
O turnover exagerado é grave e representa literalmente uma perda de massa crítica. Uma empresa que não retém seus funcionários dificilmente fideliza clientes.
FONTE: InfoMoney
Acesse também: www.montaxconsultoria.com
SÃO PAULO - É certo que o sedentarismo faz mal à saúde humana, mas fique sabendo que a acomodação e a falta de disciplina no mundo corporativo também são prejudiciais para o futuro dos negócios. Entrar na zona de conforto por ser bem sucedido pode ser um perigo para o empreendedor.
Para isso não acontecer, é preciso estar sempre atento ao ambiente à sua volta, à situação financeira da empresa, ao seu segmento de mercado, aos concorrentes e outras dezenas de fatores que podem pregar peças em startups e até em empresas consolidadas no mercado.
Entrar na zona de conforto por ser bem sucedido pode ser um perigo para o empreendedor. Sua empresa é sedentária?
O final do ano está chegando e esse é um bom momento para você analisar se sua empresa não está “sedentária”. Se ela cresceu ao longo de 2012, isso é uma ótima notícia. Mas, se não, veja os 5 paradigmas de uma empresa que está sedentária e que precisam urgentemente se mexer, elaborados pelo consultor em Gestão de Pessoas, Eduardo Campos:
1. “As coisas funcionam assim há muitos anos”
Vivemos uma nova realidade. O mundo globalizado, as novas tecnologias e a velocidade das informações estão transformando comportamentos, atitudes e a maneira das empresas atuarem. “Os líderes e os negócios que não se adaptarem a esse novo contexto dificilmente sobreviverão”, disse Campos.
2. “Agora que temos um grande produto não precisamos ir atrás de clientes, os clientes é que virão atrás de nós”
Ter um ótimo portfólio de produtos é um grande diferencial, mas estes produtos não são eternos. É fundamental não tratar clientes e fornecedores com arrogância, pois a concorrência não está dormindo e novos produtos são inventados todos os dias.
3. “Já que sou chefe, posso chegar mais tarde e sair mais cedo. Tenho equipe para isso”
Para Campos, quando os líderes começam a dar maus exemplos, a disciplina desaba e junto com ela vêm os maus resultados.
4. “O cliente ficou insatisfeito? Faz parte. Há empresas onde a insatisfação é muito maior”
Além de gerar uma péssima tolerância com o erro, este pensamento subestima a capacidade de mobilização de clientes insatisfeitos, destruindo a reputação de muitas empresas. As redes sociais estão aí para provar.
5. “Não me preocupa o fato das pessoas não pararem na empresa. Saiu contratamos outro”
O turnover exagerado é grave e representa literalmente uma perda de massa crítica. Uma empresa que não retém seus funcionários dificilmente fideliza clientes.
FONTE: InfoMoney
Acesse também: www.montaxconsultoria.com
Recuperação de Ativos & Localização de devedores (cumprimento de Mandado de Citação)
Fraudadores profissionais e devedores contumazes são inteligentes e contam com a orientação de advogados e contadores para ocultar bens, razões pelas quais a "quebra" de seus dados fiscais e bancários geralmente não contribuem para a localização patrimonial.
Para a solução definitiva do caso com a Localização de pessoas e bens para a efetiva Recuperação de ativos, departamentos jurídicos e os melhores escritórios de advocacia contam com empresas de Inteligência & Investigações de fraudes corporativas como a Montax (www.montaxconsultoria.com).
Para a solução definitiva do caso com a Localização de pessoas e bens para a efetiva Recuperação de ativos, departamentos jurídicos e os melhores escritórios de advocacia contam com empresas de Inteligência & Investigações de fraudes corporativas como a Montax (www.montaxconsultoria.com).
GAECO DESMONTA ESQUEMA SUSPEITO DE FRAUDAR R$ 1 BILHÃO EM LICITAÇÕES DE SANEAMENTO
Uma operação comandada pelo Gaeco (Grupo de Ações Especiais e Combate ao Crime Organizado) e Polícia Civil cumpriu na manhã desta segunda-feira (11) 18 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão relacionados a pessoas acusadas de fazerem parte de uma quadrilha que fraudava licitações do serviço de saneamento básico. O esquema teria movimentado cerca de R$ 1 bilhão.
Entre os acusados estão o ex-diretor do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Sorocaba, Pedro Dal Pian Flores, e o ex-presidente do Avaí Futebol Clube, Mário César Campos. As investigações da operação chamada Águas Claras começaram há um ano e meio em Sorocaba (98 km de São Paulo), mas houve prisões também em São Paulo, Botucatu, Assis, Florianópolis, Goiânia e Brasília.
De acordo com o Promotor de Justiça Wellington Veloso, várias empresas se uniram na Associação Brasil Medição. “Eles organizavam entre si os contratos com as cidades. Um deles seria o vencedor da licitação, e os demais entrariam para perder. No contrato fechado, já estava embutido um valor entre 10% e 15%, que seria repassado de volta à autarquia ou prefeitura.” Wellington disse ainda que o grupo impedia que outras empresas participassem do esquema ou da licitação.
Em Sorocaba, as fraudes teriam começado em 2007, quando a empresa Allsan Engenharia assumiu o serviço de medição de consumo. “Quem sempre pagou essa propina foi o povo, já que a porcentagem repassada era colocada a mais nas contas de água”, afirmou.
O proprietário da Allsan, Reinado Costa Filho, é apontado como o chefe do esquema fraudulento, que envolvia, ao todo, 29 empresas, entre elas Enorsul, Job Strategos, Sanear, SCS, de São Paulo, TCM e HR, de Assis (SP), Construtora Santa Tereza, de Goiânia (GO), e Floripark e RDN, de Santa Catarina (SC).
FONTE: UOL
Entre os acusados estão o ex-diretor do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Sorocaba, Pedro Dal Pian Flores, e o ex-presidente do Avaí Futebol Clube, Mário César Campos. As investigações da operação chamada Águas Claras começaram há um ano e meio em Sorocaba (98 km de São Paulo), mas houve prisões também em São Paulo, Botucatu, Assis, Florianópolis, Goiânia e Brasília.
De acordo com o Promotor de Justiça Wellington Veloso, várias empresas se uniram na Associação Brasil Medição. “Eles organizavam entre si os contratos com as cidades. Um deles seria o vencedor da licitação, e os demais entrariam para perder. No contrato fechado, já estava embutido um valor entre 10% e 15%, que seria repassado de volta à autarquia ou prefeitura.” Wellington disse ainda que o grupo impedia que outras empresas participassem do esquema ou da licitação.
Em Sorocaba, as fraudes teriam começado em 2007, quando a empresa Allsan Engenharia assumiu o serviço de medição de consumo. “Quem sempre pagou essa propina foi o povo, já que a porcentagem repassada era colocada a mais nas contas de água”, afirmou.
O proprietário da Allsan, Reinado Costa Filho, é apontado como o chefe do esquema fraudulento, que envolvia, ao todo, 29 empresas, entre elas Enorsul, Job Strategos, Sanear, SCS, de São Paulo, TCM e HR, de Assis (SP), Construtora Santa Tereza, de Goiânia (GO), e Floripark e RDN, de Santa Catarina (SC).
FONTE: UOL
FRAUDE: ALUNOS DE MEDICINA DA UNIRIO USARAM MATRÍCULAS CANCELADAS PARA INGRESSAR NO CURSO
RIO - A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) acionou a Polícia Federal (PF) para investigar o que o reitor Luiz Pedro San Gil Jutuca chama de "grave fraude" na Escola de Medicina e Cirurgia (EMC), que comemora cem anos amanhã. A instituição apura o uso indevido de números de matrículas canceladas em 2011. Segundo a Unirio, cinco alunos utilizaram os números para se matricular, irregularmente, este ano. Eles estão assistindo às aulas, e seus nomes constam das listas de presença dos professores, apesar de não estarem na relação de convocados com base no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), única forma de acesso à universidade. Há suspeitas de existência de um esquema de compra de vagas.
Na última quinta-feira, Jutuca enviou um ofício à PF pedindo o indiciamento dos alunos. Os cinco foram convocados a depor hoje numa comissão de sindicância instaurada pela Unirio.
— Os nomes desses estudantes entraram no sistema de forma totalmente irregular. Houve uma grave fraude. Não sei se foi compra de vagas ou outro processo ilícito. A direção vai afastar os estudantes, e eles deverão ser indiciados pela PF. Paralelamente, vamos abrir um processo administrativo na universidade — explica Jutuca.
Calouros sequer fizeram o Enem. Na semana passada, O GLOBO recebeu uma denúncia de que uma candidata que havia ficado na posição 2.217 na lista de espera por vagas para o curso de Medicina estava assistindo às aulas do 1 período. A Unirio confirmou que ela e os outros quatro alunos estão inscritos no Sistema de Informações para o Ensino (SIE), apesar de seus nomes não constarem em qualquer chamada pública do Sistema Único de Seleção Unificada (Sisu), que classifica os alunos pelo Enem.
A irregularidade foi descoberta por meio de um relatório de evasão elaborado no dia 15 de março, quando se notou que a quantidade de matrículas canceladas em 2011 caiu, inexplicavelmente, de 15 para dez. Ao analisar as divergências, a EMC verificou a inclusão dos cinco estudantes no sistema e informou o caso à reitoria, que consultou a procuradoria-geral. O órgão recomendou a abertura de uma sindicância. No último dia 27 foi instaurada uma comissão, cujos trabalhos têm até um mês para serem concluídos.
Informado pelo GLOBO sobre o caso, o Ministério da Educação (MEC) enviou uma nota na qual informa que está "à disposição do reitor da Unirio para auxiliar e supervisionar as investigações relativas à grave denúncia de presença de estudantes irregulares matriculados no curso de Medicina da instituição". O ministro Aloizio Mercadante foi enérgico: "Essa situação é inaceitável. Não podemos tolerar fraudes. Vamos exigir uma apuração rigorosa", disse ele, por meio de sua assessoria.
Além da sindicância instaurada pela reitoria, cujo resultado preliminar está previsto para quarta-feira, o MEC orientou a direção da Unirio a solicitar a abertura de um inquérito na PF. Se for comprovada a fraude, os responsáveis serão processados nas esferas cível e criminal, segundo o ministério.
Aluna diz que recebeu telegrama, mas universidade nega
Presidente da comissão de sindicância, o diretor do Instituto Biomédico da Unirio, Antonio Brisolla Diuna, já colheu depoimentos da diretora da Escola de Medicina e Cirurgia, Maria Lucia Pires, e da decana do Centro de Ciências da Saúde, Lucia Marques Viana. Hoje, serão ouvidos integrantes da comissão de matrícula e servidores da EMC envolvidos no processo de cadastramento de alunos. Ao ser procurada pelo GLOBO para comentar o assunto, uma estudante que faz parte do grupo suspeito de fraude se mostrou surpresa.
— Não entendo o que você está falando. Fui chamada e tenho um comprovante da matrícula. Recebi um telegrama da Unirio, estou matriculada e cursando a faculdade — disse ela, por telefone.
A Unirio informou que não envia telegramas aos candidatos aprovados. O GLOBO não conseguiu localizar os outros estudantes supostamente envolvidos na fraude. Segundo o MEC, nenhum desses quatro fez o Enem.
Os cinco números de inscrição usados irregularmente foram cancelados no ano passado. Ao que tudo indica, essas matrículas seriam oriundas de vagas de 2011 que não foram preenchidas. Este ano, apesar de haver 77 vagas para o 1 semestre da EMC, existem apenas 60 nomes numa lista de chamada à qual O GLOBO teve acesso. Como três alunos dessa relação são de intercâmbio e dois, repetentes, ficariam faltando preencher 22 vagas.
A quarta e última convocação para candidatos de Medicina foi feita pela Coordenação de Seleção e Acesso (Cosea) no dia 29 de fevereiro. No entanto, o diretor da Cosea, Roberto Vianna, informou que há apenas 11 vagas remanescentes.
— O quantitativo de vagas ociosas na graduação é apurado mediante relatório do sistema acadêmico no semestre anterior para oferta no processo seletivo seguinte. Para o segundo semestre de 2012, ao receber esses relatórios, nossa tarefa inicial é dialogar com cada gestor das unidades acadêmicas para, se for o caso, distribuir essa oferta nas modalidades de acesso já informadas e, logo após, publicar o edital do certame — explicou Vianna, por e-mail.
De acordo com alunos de diferentes períodos, o problema com vagas ociosas na EMC não é novo. Um deles, que preferiu não se identificar, disse que acompanhou todo o processo seletivo do ano passado, inclusive as matrículas dos calouros. Segundo o estudante, sobraram quatro vagas no segundo semestre de 2011, mas ele e alguns colegas foram desaconselhado a cobrar seu preenchimento:
— Ouvi de uma funcionária do alto escalão da direção: "Vocês não podem se meter nessa história, que já está fedendo demais. Não batam de frente com o bonde. Ainda há muita água para passar embaixo dessa ponte".
FONTE: O GLOBO
Na última quinta-feira, Jutuca enviou um ofício à PF pedindo o indiciamento dos alunos. Os cinco foram convocados a depor hoje numa comissão de sindicância instaurada pela Unirio.
— Os nomes desses estudantes entraram no sistema de forma totalmente irregular. Houve uma grave fraude. Não sei se foi compra de vagas ou outro processo ilícito. A direção vai afastar os estudantes, e eles deverão ser indiciados pela PF. Paralelamente, vamos abrir um processo administrativo na universidade — explica Jutuca.
Calouros sequer fizeram o Enem. Na semana passada, O GLOBO recebeu uma denúncia de que uma candidata que havia ficado na posição 2.217 na lista de espera por vagas para o curso de Medicina estava assistindo às aulas do 1 período. A Unirio confirmou que ela e os outros quatro alunos estão inscritos no Sistema de Informações para o Ensino (SIE), apesar de seus nomes não constarem em qualquer chamada pública do Sistema Único de Seleção Unificada (Sisu), que classifica os alunos pelo Enem.
A irregularidade foi descoberta por meio de um relatório de evasão elaborado no dia 15 de março, quando se notou que a quantidade de matrículas canceladas em 2011 caiu, inexplicavelmente, de 15 para dez. Ao analisar as divergências, a EMC verificou a inclusão dos cinco estudantes no sistema e informou o caso à reitoria, que consultou a procuradoria-geral. O órgão recomendou a abertura de uma sindicância. No último dia 27 foi instaurada uma comissão, cujos trabalhos têm até um mês para serem concluídos.
Informado pelo GLOBO sobre o caso, o Ministério da Educação (MEC) enviou uma nota na qual informa que está "à disposição do reitor da Unirio para auxiliar e supervisionar as investigações relativas à grave denúncia de presença de estudantes irregulares matriculados no curso de Medicina da instituição". O ministro Aloizio Mercadante foi enérgico: "Essa situação é inaceitável. Não podemos tolerar fraudes. Vamos exigir uma apuração rigorosa", disse ele, por meio de sua assessoria.
Além da sindicância instaurada pela reitoria, cujo resultado preliminar está previsto para quarta-feira, o MEC orientou a direção da Unirio a solicitar a abertura de um inquérito na PF. Se for comprovada a fraude, os responsáveis serão processados nas esferas cível e criminal, segundo o ministério.
Aluna diz que recebeu telegrama, mas universidade nega
Presidente da comissão de sindicância, o diretor do Instituto Biomédico da Unirio, Antonio Brisolla Diuna, já colheu depoimentos da diretora da Escola de Medicina e Cirurgia, Maria Lucia Pires, e da decana do Centro de Ciências da Saúde, Lucia Marques Viana. Hoje, serão ouvidos integrantes da comissão de matrícula e servidores da EMC envolvidos no processo de cadastramento de alunos. Ao ser procurada pelo GLOBO para comentar o assunto, uma estudante que faz parte do grupo suspeito de fraude se mostrou surpresa.
— Não entendo o que você está falando. Fui chamada e tenho um comprovante da matrícula. Recebi um telegrama da Unirio, estou matriculada e cursando a faculdade — disse ela, por telefone.
A Unirio informou que não envia telegramas aos candidatos aprovados. O GLOBO não conseguiu localizar os outros estudantes supostamente envolvidos na fraude. Segundo o MEC, nenhum desses quatro fez o Enem.
Os cinco números de inscrição usados irregularmente foram cancelados no ano passado. Ao que tudo indica, essas matrículas seriam oriundas de vagas de 2011 que não foram preenchidas. Este ano, apesar de haver 77 vagas para o 1 semestre da EMC, existem apenas 60 nomes numa lista de chamada à qual O GLOBO teve acesso. Como três alunos dessa relação são de intercâmbio e dois, repetentes, ficariam faltando preencher 22 vagas.
A quarta e última convocação para candidatos de Medicina foi feita pela Coordenação de Seleção e Acesso (Cosea) no dia 29 de fevereiro. No entanto, o diretor da Cosea, Roberto Vianna, informou que há apenas 11 vagas remanescentes.
— O quantitativo de vagas ociosas na graduação é apurado mediante relatório do sistema acadêmico no semestre anterior para oferta no processo seletivo seguinte. Para o segundo semestre de 2012, ao receber esses relatórios, nossa tarefa inicial é dialogar com cada gestor das unidades acadêmicas para, se for o caso, distribuir essa oferta nas modalidades de acesso já informadas e, logo após, publicar o edital do certame — explicou Vianna, por e-mail.
De acordo com alunos de diferentes períodos, o problema com vagas ociosas na EMC não é novo. Um deles, que preferiu não se identificar, disse que acompanhou todo o processo seletivo do ano passado, inclusive as matrículas dos calouros. Segundo o estudante, sobraram quatro vagas no segundo semestre de 2011, mas ele e alguns colegas foram desaconselhado a cobrar seu preenchimento:
— Ouvi de uma funcionária do alto escalão da direção: "Vocês não podem se meter nessa história, que já está fedendo demais. Não batam de frente com o bonde. Ainda há muita água para passar embaixo dessa ponte".
FONTE: O GLOBO
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