Segundo a Bíblia, o gigante Golias, campeão dos filisteus, povo que dominava o ferro ainda na Idade do Bronze, subestimou Davi, um jovem pastor de ovelhas de apenas 15 anos, um rapaz bonito armado apenas de uma funda. Davi não perdeu tempo com dúvidas e vacilações, não se deixou aterrorizar pelo tamanho do adversário e suas armas cintilantes e recusou as armas que lhes foram oferecidas e das quais limita seus movimentos. Artilharia pesada não era páreo contra arqueiros ou fundeiros em uma luta em campo aberto, e Golias muito provavelmente sofria de gigantismo, doença que hoje sabemos torna as pessoas muito grandes porém lentas e com problemas de visão. Com Inteligência estratégica, um jovem corajoso se revelou líder e se tornou rei do Estado de Israel.
David com a cabeça de Golias (Óleo sobre tela de Caravaggio, século XVI d. C.)
Montax Inteligência acredita em 3 fatores para ter sucesso em uma ação, seja uma ação judicial seja uma ação de marketing, conquista de mercado:
1- Tempo
2- Dinheiro
3- Direção (Rota)
Tempo é Dinheiro, é verdade.
Mas, para chegar onde você quer o mais importante é a direção, a rota a ser seguida.
De nada adianta ter tempo e recursos financeiros para atingir um ponto se não toma o caminho certo, a direção deste objetivo.
Se o objetivo for algo, alguma coisa, e não um lugar, a estratégia está para o objetivo o que a direção está para o lugar.
1- Tempo
Tempo é o recurso mais misterioso que existe.
Para todos o dia tem 24h.
Todos vivem mais ou menos 80 anos e ninguém sabe exatamente quando vai morrer.
O tempo que perder não volta mais. A sensação de perda de tempo é a maior frustração porque tempo perdido é irrecuperável.
Por outro lado, alguns povos tem menos sentido de urgência que outros. Algumas pessoas simplesmente ignoram o fator "tempo" ou não dão a mínima para ele.
Alguns profissionais não avaliam quanto tempo vão perder em uma ação judicial ou de conquista de mercado. Eles têm uma leve expectativa, mas, não sabem exatamente quantas horas vão gastar naquela tarefa.
E o que é pior, a tarefa pode não agregar valor algum.
No caso dos advogados e diretores jurídicos, é o caso de uma estratégia definida com base no achismo ou aquela ação judicial contra um adversário que você julgava ser um "jovem e inexperiente" e que se revela um herói.
O problema aí é a falta de investimento de tempo e dinheiro em pesquisa e levantamento de informações para a melhor tomada de decisão, para definir melhor sua estratégia.
Para economizar pouco tempo e dinheiro, perdeu muito tempo e muito dinheiro, dinheiro que não ganhou apostando em uma batalha perdida e dinheiro que deixou de ganhar porque perdeu tempo que poderia ter dedicado a uma causa bem-sucedida.
Para evitar perda de muito tempo, ao menos um pouco de tempo você terá que perder para evitar o mal maior. É como a prospecção de metais preciosos, o minerador faz alguns furos em partes destacadas da área que pretende minerar e se a quantidade de metais revelar ser muito baixa, ele recua e não perderá tempo e outros recursos como mão-de-obra e óleo diesel com a mineração daquela área. Parte para outra!...
Planeje bem e de forma "conservadora" quanto tempo acha que seu processo vai durar na Justiça e quantas horas por mês deverá se dedicar somente àquela causa. Porque tem processo que quase não exige esforço do advogado, mas, a longo prazo são muitas horas de estudo aprofundado, redação de petições e recursos.
Mas, 99% das vezes o estrategista não queria gastar dinheiro com a prospecção, a pesquisa preliminar e pré-contratual.
2- Dinheiro
Dinheiro chama dinheiro, é a velha máxima do mundo dos negócios.
O que não comentam mas é a pura realidade é que, quem tem dinheiro, tem poder, inteligência e conhecimento portanto não perde tempo com ações precipitadas. Pessoas inteligentes sabem que o que é bom custa caro e que é melhor prevenir do que remediar.
Por isso que, mesmo na crise, o ouro não perde valor, os imóveis mais caros são vendidos por preços ainda mais caros e os compradores correm para comprar produtos e serviços premium, os melhores do mercado.
Na dúvida, é melhor não arriscar com marcas de procedência duvidosa.
É necessário investir em Inteligência & Investigações (internas e externas) para a) selecionar as melhores ações/causas e b) obter provas que vão torná-las excelentes, que vão garantir o resultado de suas ações.
É a Inteligência Competitiva (IC), Atividade de Inteligência aplicada ao mundo corporativo, que permitirá ao líder elaborar e implementar estratégias de conquista de mercado ou de sucesso de suas ações judiciais.
A estratégia a ser definida é como a direção, a rota e caminho para se deslocar de forma segura de um ponto a outro.
3- Direção (Rota)
Sem pesquisa e levantamento de informações, suas ações terão pouco resultado, você/sua empresa ficará patinando.
Sem informação estratégica você não saberá para onde ir...
Ou pior, achará que sabe...
Em marketing, é preciso identificar potenciais clientes, os melhores canais de distribuição e quem são os tomadores de decisões.
Em questões legais, tema importantíssimo em um país com um sistema jurídico-tributário-trabalhista complexo e tudo termina na Justiça, a Inteligência empresarial funciona para a prevenção de perdas com a contratação de pessoas e empresas problemáticas ou busca de provas que o ajudem ou deponham contra seus adversários.
A Inteligência estratégica ajudará na definição da rota, tanto para aumento das vendas quanto para aumento das chances de sucesso das ações judiciais.
Em nível estratégico (de longo prazo e visão abrangente), a Inteligência estratégica pode ajudar a "preparar o terreno", a melhorar a percepção sobre sua marca ou tese.
Como isso pode ser realizado?
Com serviços de Inteligência, auditoria da concorrência e geração de valor para o cliente (leia-se produto bom e pelo preço que valha a pena mesmo).
Com ações táticas e operacionais, design fantástico - ninguém compra uma Ferrari pelo motor, compra pelo design e porque "é uma Ferrari" -, marketing de conteúdo escrito especialmente para o seu público-alvo e sua buyer persona.
Aumentar o ranking de seu website no Google, colocar sua marca em melhor posição na Internet, aparecendo para pessoas que podem e querem comprar de você. Sua empresa precisa de clientes mais lucrativos, que compram mais e exigem menos, muitos dos quais já compram de seus principais concorrentes.
No caso das ações judiciais, conhecer a predileção teórica ou política daqueles que vão analisar sua causa poderá orientá-lo como reconduzir sua tese.
Mas, principalmente, para ações de coleta, de busca de documentos e provas.
Provas de fraudes, de crimes financeiros, irregularidades, além de bens, direitos e valores ocultados que podem ajudar em ações de recuperação de ativos.
Sem saber para onde ir, você nunca vai chegar, não importa quando tempo ou dinheiro investidos.
Use a Intelgiência estratégica e defina a rota que o levará ao sucesso.
Davi versus Golias, a verdadeira lição
Você é experiente, tem muitos recursos como tempo, dinheiro, mão-de-obra, sede operacional em endereço nobre, mas, subestimou a capacidade daquele adversário de ser ágil e perigoso. Como Davi, ele pode colocá-lo de joelhos e cortar fora sua cabeça.
Duvida? Então continue subestimando seu adversário ou concorrente. Depois me conta.
No caso das ações de marketing, de conquista de mercado, existem 3 situações de risco muito comuns: Oceano vermelho (só tubarões, nada a ver com o Oceano azul), Tirania e Disrupção.
No caso das ações judiciais, ao menos as maiores e melhores delas você não depende daquele acórdão de Recurso Repetitivo senão de documentos, provas, as 3 situações de risco comuns são o Ganha-Mas-Não-Leva, Terra Arrasada e Cliente Infiel.
Vamos comentar brevemente sobre cada uma delas.
Oceano vermelho
É aquela situação de risco em que logo depois que você iniciou sua atividade econômica percebeu que tinha muito mais concorrentes do que imaginava, logo, os preços de seus produtos e serviços despencaram.
Todo empreendedor é um sonhador, um homem inteligente às vezes mais sonhador que visionário. Vai dar certo? Ele não faz essa pergunta a si mesmo porque sabe se pensar demais não executa nada e os problemas existem para ser resolvidos.
Não fazer absolutamente nada para resolvê-los, deixar de não atender a uma demanda do mercado parece pior que não conseguir fazer...
Só que depois de investir em instalações, máquinas, contratação de mão-de-obra (especializada e peãozada mesmo) você descobre que só em seu quarteirão tem 5 empresas que fazem absolutamente a mesma coisa (!?).
Como você não sabia disso? Confesse, você sabia mas deixou seu ego falar mais alto que seu superego. Agora aguenta.
Ao invés do tal Oceano Azul - cor mesmo só da conta bancária do autor W. Chan Kim - você mergulhou foi num mar de tubarões, num Oceano vermelho de sangue.
A solução?
Se diferenciar, se destacar dos concorrentes, seja aumentando bastante o preço (por incrível que pareça, as pessoas ficam mais curiosas a experimentar o que é caro do que o que custa "a mesma coisa dos outros"), seja diminuindo drasticamente o preço (desde de que você consiga pagar fornecedores e empregados assim, vai fundo), ou mesmo fazendo algo que a concorrência não consiga imitar tão cedo (verdadeiro diferencial).
Tirania
Essa é outra situação de risco, porém, pouco conhecida porque os que passaram por ela não ficaram para contar a história.
São empresas que de uma hora para outra fecharam as portas pela "tirania do rei", pelo abuso do governo em criar leis que favorecem esse ou aquele Ator do mercado (os amigos, em um Português mais claro).
Exemplos não faltam. No Brasil, acontece muito com companhias aéreas. Quer empreender nesse segmento, monitore o governo.
Quem já passou por isso como investidor de tomadas de menos de 3 pinos, extintores de incêndio para veículos e cursos de concursos públicos que foram cancelados ou anulados sabem que não adianta reclamar porque ninguém liga a mínima para as reclamações de "perdedores" e seus credores - são muitos - ficarão sabendo onde você mora, trabalha e podem pensar que tem dinheiro só porque apareceu no jornal ou Blog.
Não existe solução para o risco da tirania senão jamais colocar todos os ovos em um só cesta. Realize investimentos diversificados em empresas não integradas economicamente. A reforma trabalhista está aí para ajudar a destacar, separar uma empresa da outra para que uma empresa bem-sucedida sua não pague dívidas da outra, falida.
Disrupção
Essa é a pior situação de risco, ao menos atualmente, e não é só uma palavra da moda.
Aquilo que você faz hoje poderá ser realizado total ou parcialmente por um robô, seja máquina, software ou mesmo humanoide.
Você está surfando uma onda gigante, faturando alto, todos têm inveja de você, de repente, um jovem com cara de imbecil desenvolveu um software que faz o que sua empresa faz só que de graça.
Ah! Vontade de matar esse muleque, encher a cara dele de porrada como um taxista gostaria de arrebentar a cara de um motorista da Uber.
Sinto informar que isso não resolverá seu problema.
O software foi criado justamente porque era uma oportunidade de mercado muito boa para não ser aproveitada, e segundo porque a inovação tecnológica existe desde que o ser humano existe. A diferença é que, ao invés da inovação espada de ferro dos filisteus versus espada de bronze dos israelitas, o mundo experimenta inovações digitais tipo Linkedin versus Catho (lembram?).
Você ficou tão empolgado - para não dizer deslumbrado - com o sucesso que esqueceu de vigiar o mercado. Ficou tão entusiasmado em ganhar dinheiro que esqueceu de gastar só um pouquinho dele com a tal P&D (Pesquisa e desenvolvimento, para os não-iniciados). Como as gigantes do setor de varejo como Y. Yamada (PA), Casa Cruz (RJ) e muitas outras lojas "de rua", não investiram em marketing digital. Acharam que anos de sucesso não fosse ser impactados pela Internet e ousaram não ter um website com vendas online.
A não ser que seu negócio seja restaurante, você agora compete com empresas do mundo todo que prometem entregar produtos e serviços pela Internet.
ei dicas de como inovar de forma responsável no artigo Big Brother Brasil, iPhone, Livro "1984" e Big Data, Qual a Conexão Entre Eles?
Por falar em lojas “de rua”, percebeu como estão fechando as portas? E as lojas online faturando cada vez mais? Custos operacionais elevados versus esquemas de home-office (sem aluguel), empregados de tele-trabalho sem despesas com alimentação e transporte ou mesmo contratos de autônomos.
E os clientes?
Ah! Os clientes!... Antes eles não paravam de entrar nas lojas, agora, NÃO TIRAM OS OLHOS DO SMARTPHONE. Eles estão de olho na Internet, logo, SUA EMPRESA TEM QUE ESTAR NA INTERNET!... E não adianta ter um site bonito que ninguém acessa, ninguém conhece e ninguém lê!...
Os clientes precisam te achar com facilidade... Facebook e Instagram te exibem mas quem está ali não quer comprar... Quem já decidiu o que quer e está decidido a pagar por algo consulta o Google!...
É na primeira página do Google que sua marca tem que estar...
Se não consegue desenvolver um software "disruptivo", ao menos se esforce para não deixar a disrupção te pegar. Construa um website fantástico e promova vendas online.
Como Davi, faça a vantagem do inimigo se transformar na sua vantagem!...
Agora vamos falar da falta de estratégia em ações judiciais de elevado valor econômico.
Ganha-Mas-Não-Leva
Ah! O ganha-mas-não-leva da Justiça! A sentença foi favorável mas dinheiro que é bom, nada! Até presidentes prometeram acabar com isso.
Essa situação de risco é amais comum no Direito brasileiro. Encantado com a "causa ganha" o advogado deixa de realizar pesquisa de bens.
Se você não realizar busca de ativos, o resultado será a perda de tempo e dinheiro, porque você continua pagando aluguel de escritório, energia e mão-de-obra especializada de advogados e estagiários. Comento de forma mais detalhada sobre os casos em que há necessidade de busca de ativos e como realizá-la nos artigos O Que é Busca de Ativos e Como Isso Pode Ajudar? e Como Fazer Pesquisa de Bens em Cartórios.
Evite ações judiciais contra empresas insolventes ou cujos sócios são especialistas em "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores.
Ou consulte um profissional de Inteligência & Investigações especialista em localização de pessoas, empresas e bens para a recuperação de ativos.
Terra arrasada
Muito parecido com o Ganha-Mas-Não-Leva, a terra arrasada é aquela situação em que a empresa devedora deixa de pagar fornecedores ou credores preferenciais como bancos emissores de Cédulas de Crédito Bancário (CCB) e vai à falência ou pede recuperação judicial de propósito, apenas para não pagar dívidas.
Chamamos de terra arrasada porque na guerra alguns países simplesmente queimam gado, colheita e poços de petróleo apenas para que o inimigo não tire proveito disso em caso de ocupação. Lembra o Kuait na Primeira Guerra do Golfo.
Esse tipo de adversário costuma ter os melhores advogados e são corruptores. Prepare-se para lidar com um criminoso financeiro sofisticado. Minha dica é você pular fora antes de começar uma batalha inglória.
Os processos são geralmente longos, intermináveis, com várias fases e processos "apensos". Os advogados deles ganham para evitar a perda de bens. Nesse cenário, suas chances de sucesso são mínimas.
Se já embarcou nessa, não desista: Invista em serviços de Inteligência & Investigações, porque quem faz isso tem muito dinheiro escondido. As dificuldades que você e/ou seu advogado vai enfrentar estão tecnicamente detalhadas no antológico Busca de Bens no Brasil, Missão Impossível!
Aqui você é o Davi e para vencer o Golias precisa usar a Inteligência, não a força.
Cliente infiel
Essa é daquelas situações de risco muito difícil de prever.
Aquele seu melhor amigo ou melhor cliente te traiu. Depois de anos tentando solucionar o caso dele, quando está prestes a receber ou já recebeu ele te substitui ou simplesmente não te paga.
E haja paciência e perda de tempo para litigar contra um ex-cliente agora adversário.
Acontece no amor, por que não haveria de acontecer no mundo jurídico e no mundo dos negócios?
No mundo dos negócios, são simplesmente pessoas emocionalmente instáveis que mereceram todas as agruras que suportaram. São carentes emocionalmente, sem cultura e solitários incapazes de manter uma relação estável com quem os socorreu durante tanto tempo. Parece que o inconsciente delas tem ódio de quem as ajudou, como se isso fosse indigno de sua nobreza.
Acontece, afinal, se nem uma amizade dura mais de 10 anos, por que você acha que um cliente será leal depois de tanto tempo? E 10 anos é o tempo médio de um processo judicial, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
1- Tempo
2- Dinheiro
3- Direção (Rota)
Tempo é Dinheiro, é verdade.
Mas, para chegar onde você quer o mais importante é a direção, a rota a ser seguida.
De nada adianta ter tempo e recursos financeiros para atingir um ponto se não toma o caminho certo, a direção deste objetivo.
Se o objetivo for algo, alguma coisa, e não um lugar, a estratégia está para o objetivo o que a direção está para o lugar.
1- Tempo
Tempo é o recurso mais misterioso que existe.
Para todos o dia tem 24h.
Todos vivem mais ou menos 80 anos e ninguém sabe exatamente quando vai morrer.
O tempo que perder não volta mais. A sensação de perda de tempo é a maior frustração porque tempo perdido é irrecuperável.
Por outro lado, alguns povos tem menos sentido de urgência que outros. Algumas pessoas simplesmente ignoram o fator "tempo" ou não dão a mínima para ele.
Alguns profissionais não avaliam quanto tempo vão perder em uma ação judicial ou de conquista de mercado. Eles têm uma leve expectativa, mas, não sabem exatamente quantas horas vão gastar naquela tarefa.
E o que é pior, a tarefa pode não agregar valor algum.
No caso dos advogados e diretores jurídicos, é o caso de uma estratégia definida com base no achismo ou aquela ação judicial contra um adversário que você julgava ser um "jovem e inexperiente" e que se revela um herói.
O problema aí é a falta de investimento de tempo e dinheiro em pesquisa e levantamento de informações para a melhor tomada de decisão, para definir melhor sua estratégia.
Para economizar pouco tempo e dinheiro, perdeu muito tempo e muito dinheiro, dinheiro que não ganhou apostando em uma batalha perdida e dinheiro que deixou de ganhar porque perdeu tempo que poderia ter dedicado a uma causa bem-sucedida.
Para evitar perda de muito tempo, ao menos um pouco de tempo você terá que perder para evitar o mal maior. É como a prospecção de metais preciosos, o minerador faz alguns furos em partes destacadas da área que pretende minerar e se a quantidade de metais revelar ser muito baixa, ele recua e não perderá tempo e outros recursos como mão-de-obra e óleo diesel com a mineração daquela área. Parte para outra!...
Planeje bem e de forma "conservadora" quanto tempo acha que seu processo vai durar na Justiça e quantas horas por mês deverá se dedicar somente àquela causa. Porque tem processo que quase não exige esforço do advogado, mas, a longo prazo são muitas horas de estudo aprofundado, redação de petições e recursos.
Mas, 99% das vezes o estrategista não queria gastar dinheiro com a prospecção, a pesquisa preliminar e pré-contratual.
2- Dinheiro
Dinheiro chama dinheiro, é a velha máxima do mundo dos negócios.
O que não comentam mas é a pura realidade é que, quem tem dinheiro, tem poder, inteligência e conhecimento portanto não perde tempo com ações precipitadas. Pessoas inteligentes sabem que o que é bom custa caro e que é melhor prevenir do que remediar.
Por isso que, mesmo na crise, o ouro não perde valor, os imóveis mais caros são vendidos por preços ainda mais caros e os compradores correm para comprar produtos e serviços premium, os melhores do mercado.
Na dúvida, é melhor não arriscar com marcas de procedência duvidosa.
É necessário investir em Inteligência & Investigações (internas e externas) para a) selecionar as melhores ações/causas e b) obter provas que vão torná-las excelentes, que vão garantir o resultado de suas ações.
É a Inteligência Competitiva (IC), Atividade de Inteligência aplicada ao mundo corporativo, que permitirá ao líder elaborar e implementar estratégias de conquista de mercado ou de sucesso de suas ações judiciais.
A estratégia a ser definida é como a direção, a rota e caminho para se deslocar de forma segura de um ponto a outro.
3- Direção (Rota)
Sem pesquisa e levantamento de informações, suas ações terão pouco resultado, você/sua empresa ficará patinando.
Sem informação estratégica você não saberá para onde ir...
Ou pior, achará que sabe...
Em marketing, é preciso identificar potenciais clientes, os melhores canais de distribuição e quem são os tomadores de decisões.
Em questões legais, tema importantíssimo em um país com um sistema jurídico-tributário-trabalhista complexo e tudo termina na Justiça, a Inteligência empresarial funciona para a prevenção de perdas com a contratação de pessoas e empresas problemáticas ou busca de provas que o ajudem ou deponham contra seus adversários.
A Inteligência estratégica ajudará na definição da rota, tanto para aumento das vendas quanto para aumento das chances de sucesso das ações judiciais.
Em nível estratégico (de longo prazo e visão abrangente), a Inteligência estratégica pode ajudar a "preparar o terreno", a melhorar a percepção sobre sua marca ou tese.
Como isso pode ser realizado?
Com serviços de Inteligência, auditoria da concorrência e geração de valor para o cliente (leia-se produto bom e pelo preço que valha a pena mesmo).
Com ações táticas e operacionais, design fantástico - ninguém compra uma Ferrari pelo motor, compra pelo design e porque "é uma Ferrari" -, marketing de conteúdo escrito especialmente para o seu público-alvo e sua buyer persona.
Aumentar o ranking de seu website no Google, colocar sua marca em melhor posição na Internet, aparecendo para pessoas que podem e querem comprar de você. Sua empresa precisa de clientes mais lucrativos, que compram mais e exigem menos, muitos dos quais já compram de seus principais concorrentes.
Mas, principalmente, para ações de coleta, de busca de documentos e provas.
Provas de fraudes, de crimes financeiros, irregularidades, além de bens, direitos e valores ocultados que podem ajudar em ações de recuperação de ativos.
Sem saber para onde ir, você nunca vai chegar, não importa quando tempo ou dinheiro investidos.
Use a Intelgiência estratégica e defina a rota que o levará ao sucesso.
Davi versus Golias, a verdadeira lição
Você é experiente, tem muitos recursos como tempo, dinheiro, mão-de-obra, sede operacional em endereço nobre, mas, subestimou a capacidade daquele adversário de ser ágil e perigoso. Como Davi, ele pode colocá-lo de joelhos e cortar fora sua cabeça.
Duvida? Então continue subestimando seu adversário ou concorrente. Depois me conta.
No caso das ações de marketing, de conquista de mercado, existem 3 situações de risco muito comuns: Oceano vermelho (só tubarões, nada a ver com o Oceano azul), Tirania e Disrupção.
No caso das ações judiciais, ao menos as maiores e melhores delas você não depende daquele acórdão de Recurso Repetitivo senão de documentos, provas, as 3 situações de risco comuns são o Ganha-Mas-Não-Leva, Terra Arrasada e Cliente Infiel.
Vamos comentar brevemente sobre cada uma delas.
Oceano vermelho
É aquela situação de risco em que logo depois que você iniciou sua atividade econômica percebeu que tinha muito mais concorrentes do que imaginava, logo, os preços de seus produtos e serviços despencaram.
Todo empreendedor é um sonhador, um homem inteligente às vezes mais sonhador que visionário. Vai dar certo? Ele não faz essa pergunta a si mesmo porque sabe se pensar demais não executa nada e os problemas existem para ser resolvidos.
Não fazer absolutamente nada para resolvê-los, deixar de não atender a uma demanda do mercado parece pior que não conseguir fazer...
Só que depois de investir em instalações, máquinas, contratação de mão-de-obra (especializada e peãozada mesmo) você descobre que só em seu quarteirão tem 5 empresas que fazem absolutamente a mesma coisa (!?).
Como você não sabia disso? Confesse, você sabia mas deixou seu ego falar mais alto que seu superego. Agora aguenta.
Ao invés do tal Oceano Azul - cor mesmo só da conta bancária do autor W. Chan Kim - você mergulhou foi num mar de tubarões, num Oceano vermelho de sangue.
A solução?
Se diferenciar, se destacar dos concorrentes, seja aumentando bastante o preço (por incrível que pareça, as pessoas ficam mais curiosas a experimentar o que é caro do que o que custa "a mesma coisa dos outros"), seja diminuindo drasticamente o preço (desde de que você consiga pagar fornecedores e empregados assim, vai fundo), ou mesmo fazendo algo que a concorrência não consiga imitar tão cedo (verdadeiro diferencial).
Consulta cadastral • Pesquisa de antecedentes de clientes, empregados e fornecedores • Localização pessoal e patrimonial
• Sem cartão de crédito • Sem banco de dados nem retenção das informações que você coletar • Sem truques |
Tirania
Essa é outra situação de risco, porém, pouco conhecida porque os que passaram por ela não ficaram para contar a história.
São empresas que de uma hora para outra fecharam as portas pela "tirania do rei", pelo abuso do governo em criar leis que favorecem esse ou aquele Ator do mercado (os amigos, em um Português mais claro).
Exemplos não faltam. No Brasil, acontece muito com companhias aéreas. Quer empreender nesse segmento, monitore o governo.
Quem já passou por isso como investidor de tomadas de menos de 3 pinos, extintores de incêndio para veículos e cursos de concursos públicos que foram cancelados ou anulados sabem que não adianta reclamar porque ninguém liga a mínima para as reclamações de "perdedores" e seus credores - são muitos - ficarão sabendo onde você mora, trabalha e podem pensar que tem dinheiro só porque apareceu no jornal ou Blog.
Não existe solução para o risco da tirania senão jamais colocar todos os ovos em um só cesta. Realize investimentos diversificados em empresas não integradas economicamente. A reforma trabalhista está aí para ajudar a destacar, separar uma empresa da outra para que uma empresa bem-sucedida sua não pague dívidas da outra, falida.
Disrupção
Essa é a pior situação de risco, ao menos atualmente, e não é só uma palavra da moda.
Aquilo que você faz hoje poderá ser realizado total ou parcialmente por um robô, seja máquina, software ou mesmo humanoide.
Você está surfando uma onda gigante, faturando alto, todos têm inveja de você, de repente, um jovem com cara de imbecil desenvolveu um software que faz o que sua empresa faz só que de graça.
Ah! Vontade de matar esse muleque, encher a cara dele de porrada como um taxista gostaria de arrebentar a cara de um motorista da Uber.
Sinto informar que isso não resolverá seu problema.
O software foi criado justamente porque era uma oportunidade de mercado muito boa para não ser aproveitada, e segundo porque a inovação tecnológica existe desde que o ser humano existe. A diferença é que, ao invés da inovação espada de ferro dos filisteus versus espada de bronze dos israelitas, o mundo experimenta inovações digitais tipo Linkedin versus Catho (lembram?).
Você ficou tão empolgado - para não dizer deslumbrado - com o sucesso que esqueceu de vigiar o mercado. Ficou tão entusiasmado em ganhar dinheiro que esqueceu de gastar só um pouquinho dele com a tal P&D (Pesquisa e desenvolvimento, para os não-iniciados). Como as gigantes do setor de varejo como Y. Yamada (PA), Casa Cruz (RJ) e muitas outras lojas "de rua", não investiram em marketing digital. Acharam que anos de sucesso não fosse ser impactados pela Internet e ousaram não ter um website com vendas online.
A não ser que seu negócio seja restaurante, você agora compete com empresas do mundo todo que prometem entregar produtos e serviços pela Internet.
ei dicas de como inovar de forma responsável no artigo Big Brother Brasil, iPhone, Livro "1984" e Big Data, Qual a Conexão Entre Eles?
Por falar em lojas “de rua”, percebeu como estão fechando as portas? E as lojas online faturando cada vez mais? Custos operacionais elevados versus esquemas de home-office (sem aluguel), empregados de tele-trabalho sem despesas com alimentação e transporte ou mesmo contratos de autônomos.
E os clientes?
Ah! Os clientes!... Antes eles não paravam de entrar nas lojas, agora, NÃO TIRAM OS OLHOS DO SMARTPHONE. Eles estão de olho na Internet, logo, SUA EMPRESA TEM QUE ESTAR NA INTERNET!... E não adianta ter um site bonito que ninguém acessa, ninguém conhece e ninguém lê!...
Os clientes precisam te achar com facilidade... Facebook e Instagram te exibem mas quem está ali não quer comprar... Quem já decidiu o que quer e está decidido a pagar por algo consulta o Google!...
É na primeira página do Google que sua marca tem que estar...
Se não consegue desenvolver um software "disruptivo", ao menos se esforce para não deixar a disrupção te pegar. Construa um website fantástico e promova vendas online.
Como Davi, faça a vantagem do inimigo se transformar na sua vantagem!...
Agora vamos falar da falta de estratégia em ações judiciais de elevado valor econômico.
Ganha-Mas-Não-Leva
Ah! O ganha-mas-não-leva da Justiça! A sentença foi favorável mas dinheiro que é bom, nada! Até presidentes prometeram acabar com isso.
Essa situação de risco é amais comum no Direito brasileiro. Encantado com a "causa ganha" o advogado deixa de realizar pesquisa de bens.
Se você não realizar busca de ativos, o resultado será a perda de tempo e dinheiro, porque você continua pagando aluguel de escritório, energia e mão-de-obra especializada de advogados e estagiários. Comento de forma mais detalhada sobre os casos em que há necessidade de busca de ativos e como realizá-la nos artigos O Que é Busca de Ativos e Como Isso Pode Ajudar? e Como Fazer Pesquisa de Bens em Cartórios.
Evite ações judiciais contra empresas insolventes ou cujos sócios são especialistas em "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores.
Ou consulte um profissional de Inteligência & Investigações especialista em localização de pessoas, empresas e bens para a recuperação de ativos.
Terra arrasada
Muito parecido com o Ganha-Mas-Não-Leva, a terra arrasada é aquela situação em que a empresa devedora deixa de pagar fornecedores ou credores preferenciais como bancos emissores de Cédulas de Crédito Bancário (CCB) e vai à falência ou pede recuperação judicial de propósito, apenas para não pagar dívidas.
Chamamos de terra arrasada porque na guerra alguns países simplesmente queimam gado, colheita e poços de petróleo apenas para que o inimigo não tire proveito disso em caso de ocupação. Lembra o Kuait na Primeira Guerra do Golfo.
Esse tipo de adversário costuma ter os melhores advogados e são corruptores. Prepare-se para lidar com um criminoso financeiro sofisticado. Minha dica é você pular fora antes de começar uma batalha inglória.
Os processos são geralmente longos, intermináveis, com várias fases e processos "apensos". Os advogados deles ganham para evitar a perda de bens. Nesse cenário, suas chances de sucesso são mínimas.
Se já embarcou nessa, não desista: Invista em serviços de Inteligência & Investigações, porque quem faz isso tem muito dinheiro escondido. As dificuldades que você e/ou seu advogado vai enfrentar estão tecnicamente detalhadas no antológico Busca de Bens no Brasil, Missão Impossível!
Aqui você é o Davi e para vencer o Golias precisa usar a Inteligência, não a força.
Cliente infiel
Essa é daquelas situações de risco muito difícil de prever.
Aquele seu melhor amigo ou melhor cliente te traiu. Depois de anos tentando solucionar o caso dele, quando está prestes a receber ou já recebeu ele te substitui ou simplesmente não te paga.
E haja paciência e perda de tempo para litigar contra um ex-cliente agora adversário.
Acontece no amor, por que não haveria de acontecer no mundo jurídico e no mundo dos negócios?
No mundo dos negócios, são simplesmente pessoas emocionalmente instáveis que mereceram todas as agruras que suportaram. São carentes emocionalmente, sem cultura e solitários incapazes de manter uma relação estável com quem os socorreu durante tanto tempo. Parece que o inconsciente delas tem ódio de quem as ajudou, como se isso fosse indigno de sua nobreza.
Acontece, afinal, se nem uma amizade dura mais de 10 anos, por que você acha que um cliente será leal depois de tanto tempo? E 10 anos é o tempo médio de um processo judicial, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Consulta cadastral • Pesquisa de antecedentes de clientes, empregados e fornecedores • Localização pessoal e patrimonial
• Sem cartão de crédito • Sem banco de dados nem retenção das informações que você coletar • Sem truques |
SOBRE O AUTOR
Marcelo Carvalho de Montalvão é diretor da Montax Inteligência, franquia de serviços de Inteligência & Investigações especializada na localização de pessoas, empresas e bens para a recuperação de ativos.
Advogado criminalista, é especialista em Direito Penal Econômico, crimes financeiros como fraude à execução, "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores e engenharia reversa da blindagem patrimonial, expertise usada para auxiliar departamentos jurídicos e escritórios de advocacia na solução de Execuções milionárias.
Autor do livro “Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa” e do "Manual de Inteligência - Busca de Ativos & Investigações", que você pode adquirir AQUI.
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