domingo, 18 de novembro de 2018

Inteligência Competitiva (IC) - 7 Ações de Marketing & Vendas Simples Porém Eficazes

Algumas ações de marketing e vendas são simples, porém, podem ser extremamente eficazes para colocar sua marca na mente do consumidor em potencial (branding), alavancar vendas e aumentar o faturamento. 


Montax Inteligência ajuda empresas com Inteligência Competitiva (IC) para ações de marketing, de conquista de mercado, e aumento das vendas, ou soluções de concorrências com suspeitas de fraudes.

Cada caso é um caso. Cada mercado é especial e cada empresa tem pontos fortes e pontos fracos e concorrentes!... Cada um deles requer estudo, planejamento e ações de marketing e vendas especiais...

Mas, algumas ações de marketing e vendas podem ser replicadas em várias indústrias, principalmente em pequenas e médias empresas cujas ações de marketing (branding) precisam de reforço para colocar a marca na mente do Comprador em potencial.

Ações de marketing e vendas aumentam os pedidos e geram uma pressão sobre o preço... O preço do seu produto ou serviço... E o preço da sua empresa, de sua marca... Com o tempo, sua empresa ganhará mais com menos esforços de marketing e vendas, logo, o tempo que sobra servirá para planejar estratégias de marketing mais profundas e abrangentes com ações de marketing e vendas que aumentarão seus lucros de forma exponencial. 

As pessoas e empresas Compradoras querem conhecer novos fornecedores, entrantes e produtos substitutos porque precisam solucionar seus problemas com menos tempo e dinheiro envolvidos. E porque odeiam depender de um único fornecedor. O mercado quer te conhecer. Apresente-se sem dó!

Presumimos que você já conheça o significado das expressões "público-alvo" e "persona", então, vamos lá!


#1 - Envie e-mails 

Enviar e-mails é a mala-direta de marketing e vendas dos tempos modernos. Você economiza papel e despesas com Correios em suas ações de marketing e vendas. Aqui não estamos falando de SPAM! Estamos falando de identificar seu público-alvo, sua persona e Compradores que se encaixam nesse perfil e enviar e-mails i-n-d-i-v-i-d-u-a-i-s, com o nome do destinatário, apresentação pessoal comunicando o que faz e a lista de benefícios que podem solucionar o problema do comprador. Você encontra o e-mail do destinatário com programas tipo RocketReach ou simplesmente consultando o Google pelo nome completo do Comprador "entre aspas" + o símbolo do "@". Ah! Não esqueça de oferecer no e-mail uma reunião ou Apresentação, pessoalmente ou via Skype (abaixo explico o porquê).


#2 - Conecte-se e envie mensagens pelo Linkedin 

Muito parecido com o envio de e-mails de marketing e vendas, só que obedece outras regras. Depois de identificar seu público-alvo e persona, conecte-se com eles no Linkedin na forma que se segue: a) Procure descrevendo o cargo de sua persona + Estado da federação onde você tem escritório ou agência; b) Surgirão muitos nomes, então clique em “Conectar”; c) Selecione a opção “Adicionar nota”; d) Envie uma nota nos seguintes termos "Prezado(a), Fazemos X (especialidade) há anos e queremos muito ter você/sua empresa como cliente de Y (benefício). Por favor, informe seu e-mail para detalhes e referências. Obrigado". Se receber o e-mail, envie o modelo de e-mail marketing. Você encontra Compradores pelo cargo da descrição do perfil deles no Linkedin. Ah! De novo, não esqueça de oferecer no e-mail uma reunião ou Apresentação, pessoalmente ou via Skype.


#3 - Telefone 

Isso mesmo! Em tempos de e-mails ninguém mais quer telefonar. Mas o telefonema é a única forma de contato a distância em que o interlocutor é obrigado a te escutar. Por isso as ações de tele marketing e vendas ainda dão resultado. Antes da Internet era assim que a gente fechava negócios. E ainda é!!! A vantagem do telefonema é que a pessoa é obrigada a falar com você. Mas, ela pode estar ocupada, então, SEJA BREVE: Vá direto ao ponto, não enrole com conversa fiada. Você consegue o telefone do Comprador para telefonemas de marketing e vendas nos sites de seu público-alvo e persona. Certifique-se que telefonou de um lugar silencioso, porque ninguém merece aquelas ligações de telemarketing com um barulho de uma multidão de vendedores "batendo meta" ao estilo "O Lobo de Wall Street", e tenha em mãos um briefing de marketing e vendas por telefone mais ou menos assim: "Olá, sou Marcelo Carvalho de Montalvão da Montax Inteligência, que ajuda outras empresas com Inteligência Competitiva (IC) para a conquista de mercado ou soluções de concorrências. Você tem 5min para entendermos quais os problemas ou desafios que vocês enfrentam para eu saber se podemos ajudá-los? Se não puder falar agora, pode me dar seu e-mail para envio de um portefólio ou Apresentação? Muito obrigado". 


#4 - Cadastre os Compradores

Tarefa chata que ninguém gosta de fazer. E quem gosta o faz para evitar o principal do marketing e vendas: Conversar cara-a-cara, "olho-no-olho". Mas, se não cadastrar os Compradores, como poderá ligar novamente ou reenviar um e-mail 2 ou 3 meses - ou 2 anos - depois? Os dados do Comprador servem para retornar o contato pessoal, telefônico ou telemático indagando "Que tal, resolveu aquele problema? Será que agora eu não posso te ajudar?". Acredite, Montax Inteligência já fechou muitos negócios com essa tática de marketing e vendas. Nós poderíamos discorrer horas sobre softwares de marketing e vendas (ou força-de-vendas) como o Salesforce, Pipedrive ou outros CRMs, porém, qualquer um pode começar com a boa e velha planilha Excel com dados mais importantes do Comprador e o status do negócio/contato, com o hyperlink da empresa e do Comprador, exemplo:


Clientes Potenciais (Prospecção)

Empresa cliente
Pessoa de contato
Telefone
E-mail 

Status do negócio

Montax Inteligência        
     Marcelo Carvalho de Montalvão(21) 99682-0489  
Contato telefônico com Marcelo, em 18 de novembro de 2018, que pediu portefólio por e-mail porque estava de saída.


#5 - Reuniões de negócios, apresentações e palestras grátis

Enquanto não fica famoso ao ponto de cobrar por uma palestra, apresentação ou entrevista, faça isso de graça! De cada 20 pessoas que te escutam 1 vira cliente. Então que seja ouvido por 1.000, 10.000 pessoas. Palestras, apresentações ou reuniões de negócios, de forma sistemática, trazem grandes resultados de seus esforços de marketing e vendas. Não esqueça a regra de ouro: Coloque a vaidade de lado e esqueça quem você é - se os espectadores estão ali já sabem quem é você - e chame a atenção para os benefícios aos Compradores. As palestras e apresentações fixam muito mais a marca e seus benefícios na mente do consumidor. Ou solicite uma reunião! Todos as formas de contato (pessoal, telefônico ou telemático) devem ter como escopo o agendamento ao menos uma apresentação ou reunião de negócios. E após a reunião entregue presentes inesperados como manuais, canecas, canetas, modelos de relatórios ou informativos especiais, essas coisas que entregamos em conferências e eventos e que podem introjetar sua marca na mente do Comprador. Prepare um bom material, folders ou portefólio, em uma pasta com seu cartão-de-visitas.


#6 - Crie associações ou grupos de WhatsApp para alianças estratégicas

Muitas empresas parecem concorrentes, mas, em realidade elas ou atendem ao mercado com serviços diversos dos nossos ou atendem público-alvo e personas diferentes. Exemplo: Se você constrói estradas e pontes não deixe de conversar com os Vendedores e Engenheiros da Odebrecht porque eles podem dispensar negócios que você não dispensaria, alertando-o acerca de oportunidades de negócios que não são do interesse da gigante do setor da construção, mas, são do interesse de construtoras de médio ou pequeno porte. Crie associações ou mesmo grupos de WhatsApp para facilitar alianças estratégicas, cooperação e parceria entre concorrentes que vendem produtos ou prestam serviços similares mas não exatamente iguais, na mesma localidade e CNAE - procure no Google - que atendem Compradores mais complexos em negócios ou circunstâncias sem conflito de interesses. Faça alianças e crie sistemas de parcerias "ganha-ganha". É impressionante quantos novos negócios chegam por indicação de "concorrentes", muitos não pedirão nada em troca. Mesmo assim, ofereça retribuição com um Programa de Parceria. Sua marca não sairá mais da mente nem dos supostos concorrentes, seus novos parceiros de negócios. 


#7 - Promova a integração dessas ações de marketing e vendas

Por último, e não menos importante. Promova a integração entre todas essas ações de marketing e vendas. As ações realizadas de forma integrada, com o cliente em potencial te encontrando, te vendo, te escutando ao telefone e lendo suas mensagens ou artigos científicos fará com que ele não esqueça de sua marca. Sua empresa, soluções e benefícios serão para o Comprador ou parceiros de negócios o que Coca-Cola representa na mente do consumidor de refrigerantes: Primeira opção e os outros serão os outros. Um bom website ajuda bastante com essa integração ou mesmo como reforço necessário às ações de marketing e vendas. Aliás, além da integração um site é o melhor canal de comunicação social porque confirmará online, ontime e fulltime para o mercado aquilo que escutou ou leu de você nos vários canais de comunicação. Explicamos isso nos artigos Inteligência de Marketing Digital e Marketing Digital da RCF - Recuperação de Créditos Fiscais, Um Estudo de Caso. E crie mecanismos para sua marca aparecer no perfil dos consumidores no Facebook e Linkedin ou nos produtos e serviços dos Compradores, como a marca "Intel Inside®" aparece em vários computadores de diversas marcas.


Leia o livro Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa, um Manual de Guerra Econômica a partir de conceitos da Inteligência Militar e Inteligência Competitiva (IC).
























Portanto, esqueça a tal "crise" e as "dificuldades do mercado". 

Se sua empresa quiser aumentar o faturamento só depende você.

Você e seus colaboradores devem promover as ações de marketing e vendas básicas porém eficazes porque não demandam investimentos senão de Tempo.

Vamos às ações de marketing e vendas!



SOBRE O AUTOR

Marcelo Carvalho de Montalvão é diretor da Montax Inteligência, franquia de serviços de Inteligência & Investigações especializada na localização de pessoas, empresas e bens para a recuperação de ativos

Advogado criminalista, é especialista em Direito Penal Econômico, crimes financeiros como fraude à execução, "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores e engenharia reversa da blindagem patrimonial, expertise usada para auxiliar departamentos jurídicos e escritórios de advocacia na solução de Execuções milionárias

Autor do livro “Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa” e do "Manual de Inteligência - Busca de Ativos & Investigações", que você pode adquirir AQUI

Conecte-se com Marcelo no LinkedIn 

Ouça o Marcelo no YouTube








Rio de Janeiro - RJ, Rua Figueiredo Magalhães, 387/801 - Copacabana - CEP: 22031-011
Telefone + 55 (21) 2143-6516
WhatsApp +55 (21) 99682-0489
Correio eletrônico montax@montaxbrasil.com.br

Montax Inteligência e Informação Ltda.
CNPJ 11.028.620/0001-55
Copyright © 2009

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Inteligência Competitiva (IC) - Guerra Econômica e Concorrência Entre Empresas Têm Origem Militar

Existem muitas formas de matar uma pessoa ou organização, que vão desde assassinato puro e simples - e sangrento - da pessoa ou líderes, passando pela legítima e sofisticada Guerra Econômica e suas estratégias de Inteligência Competitiva (IC), de concorrência entre empresas para obter mais clientes, mais negócios e conquistar maior fatia do mercado, cujas batalhas podem causar falência, desemprego, crise econômica, fome e inanição, até o insidioso assassinato de reputação que pode tirar clientes, meio de vida, esposa, filhos, enfim, tirar a vida social e a dignidade da vítima. 



"Temo mais os nossos erros que os planos dos nossos inimigos"

Rei Péricles (Atenas) durante a Guerra do Peloponeso.


Montax Inteligência reconhece a interligação histórica, econômica, social e política entre a Inteligência Militar, a Inteligência Competitiva (IC), a Inteligência da concorrência entre empresas, e a Guerra econômica, a luta entre concorrentes por mais clientes e negócios no mercado global.

Vivemos em um mundo material portanto dependemos da matéria para sobreviver. Oxigênio, água, alimentos, terras cultiváveis, armas, mão-de-obra farta, matérias primas, tecnologia são alguns exemplos de coisas que buscamos ou dependemos a todo instante e sem os quais morreremos de fome ou inanição ou desprezo social.

Esse artigo vai abrir sua mente para uma realidade cruel e implacável que a maioria dos seres humanos prefere ignorar: Desde o nascimento até a morte todos nós vivenciamos uma guerra, travamos uma batalha contra a natureza e contra outros seres humanos na luta pela sobrevivência.


Leia o livro Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa, um Manual de Guerra Econômica a partir de conceitos da Inteligência Militar e sua filha, a Inteligência Competitiva (IC).
























Desde os tempos imemoriais das impiedosas intempéries e animais selvagens famintos do período Neolítico (Pedra Polida) ou das guerras escravistas do Período Clássico até a exploração da mão-de-obra de servos e do poder militar dos Vassalos por Reis e Suseranos, até o Capitalismo industrial ou conceitual da Era Digital, o homem precisa e paga caro por segurança.

Sem proteção, todo o conhecimento ou riqueza que o homem acumular será tomado por governos, concorrentes e aventureiros de menor talento e maior ambição. Você é do tipo bonzinho que não tem coragem de matar, roubar ou se apropriar de uma ideia ou tecnologia alheias? Não seja ingênuo ao ponto de achar que as demais pessoas pensam na mesma frequência.

O mundo é dos vivos e, no Capitalismo atual, sobreviverão somente as organizações que conseguirem prever para onde o mercado e seus clientes estão indo e como conseguir um aumento da competitividade. Tão importante que prever o futuro é saber como prevê-lo, qual modelo de informação ou obtenção de informação estratégica, de dados e informações estratégicos ou conhecimento para a tomada de decisões utilizar, em suma, qual o processo de coleta de informações e obtenção do conhecimento é o ideal para minha empresa? Inteligência Competitiva (IC), Inteligência de Marketing (Mercado), Business Intelligence, Detetive particular ou Consultoria?

Aqui você vai ler sobre



Inteligência Militar, onde tudo começou. 
#1 Alvo de busca (escopo) da Inteligência Militar

Inteligência Competitiva (IC)
#1 Alvo de busca da Inteligência Competitiva (IC)

Guerra Econômica, você se importa?
#1 Porque ficar pobre é quase igual a morrer

Espionagem industrial
#1 Nem toda ação de Estado tem origem no governo

Fique conosco que demonstraremos conceitos de podem mudar o modo como você enxerga o capitalismo, com dicas de Segurança empresarial e contraespionagem corporativa.
Precisa de Consultoria de Risco, Inteligência & Investigações Corporativas?

Envie um e-mail para montax@montaxbrasil.com.br

Inteligência Militar, onde tudo começou.  
Alexandre, O Grande, comprovadamente o maior estrategista da História (século IV a.C.), inovou o sistema de Inteligência militar ao abandonar práticas de tortura e suborno de funcionários inimigos – tão comuns à época, especialmente entre os chineses e persas -, para realizar a triangulação de informações coletadas de várias fontes diversas e analisadas por uma equipe multidisciplinar de especialistas de diversas áreas do conhecimento, para, então, realizar suas próprias conclusões antes da tomada de decisões. 

Eram geólogos, engenheiros, botânicos, médicos, agricultores, todos contribuíam, cada qual com o seu conhecimento, para explicar o que o exército da Macedônia encontraria pela frente.

No período moderno (século XVI d.C.), Maquiavel ressaltou a importância da Atividade de Inteligência em sua obra L'arte della guerra, no capítulo intitulado Livros Sétimos e seguintes ele destacou:

“O que favorece o inimigo me prejudica; o que me favorece prejudica o inimigo. Quem na guerra observar com maior vigilância as intenções do inimigo e mais exercitar seu exército, correrá menos perigos e terá maior probabilidade de vitória. Não devemos jamais conduzir os soldados à batalha se antes não nos certificamos de que seu ânimo é disciplinado, e isento de medo. Não se deve combater senão quando se vê que esperam a vitória. É melhor vencer o inimigo com a fome do que com o ferro, pois na vitória obtida com este vale muito mais a sorte do que o valor. Nenhum método é melhor do que aquele que o inimigo não percebe até o adotarmos. Na guerra, reconhecer a oportunidade e aproveitá-la vale mais do que qualquer outra coisa. A natureza não faz muitos homens bravos; a aplicação e o exercício, Sim. Na guerra, a disciplina pode mais que o ímpeto [...] Dificilmente será vencido quem souber avaliar suas forças e as do inimigo [...] Quando se quer ver de dia se há algum espião no campo, que todos se recolham a seus alojamentos”. (Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa Capítulo 3 - História da Inteligência).

Agora substitua a palavra "inimigo" por concorrente, a palavra "guerra" por competição ou concorrência, e a palavra "exército" por força-de-vendas.

A Inteligência Militar tem preocupações lógicas com a força e a capacidade do inimigo, capacidade de distribuição de água e provisões durante a campanha militar e a identificação de ativos para desferir um ataque concentrado e massivo ou "golpe centrado de todas as forças" ao Centro de Gravidade de Forças do inimigo preconizado pelo general Karl von Clausewitz (assista ao vídeo da mini-aula sobre a conceito de Centro de Gravidade de Forças do inimigo de Clausewitz). 

#1 Alvo de busca (escopo) da Inteligência Militar

Mesmo que você jamais tenha se interessado por "assuntos militares", se prestar atenção notará que muitas das doutrinas "secretas" do Estado e das Forças Armadas foram aplicadas em organizações empresárias multinacionais, especialmente aquelas com origem em países de estratégia expansionista (imperialista) que por conta de sua estratégia vivem em tempos de guerra.

A permanência dos Estados imperialistas em tempos de guerra aumenta a capacidade bélica e também dos serviços de Inteligência, que acabam se prestando a objetivos não-militares como o "roubo" de segredos comerciais (Vide Sem lugar para se esconder, de Glenn Greenwald, baseado em depoimentos do ex-Analista da NSA Edward Snowden).

Mas, voltando a inteligência Militar, segue uma lista dos principais Alvos de busca que podem gerar ideias a ser aplicadas em sua empresa:

a) Tendências e possíveis intenções do inimigo; 
b) Alianças estratégicas secretas entre supostos aliados e inimigos; 
c) Movimentação de tropas em tanques ou mesmo caminhões militares disfarçados; d) Armas e capacidade de ataque dos adversários; 
e) Locais de sedes e escritórios de governo do inimigo; 
f) Locais de sedes do Estado-maior de guerra inimigo; 
g) Locais de produção de armas, aviões, veículos militares e navios (estaleiros); h) Números de produção de aviões, submarinos, tanques e soldados; 
i) Centros de distribuição e logística como estradas, portos e aeroportos e torres de controle de aeronaves; 
j) Locais de produção e estocagem de armas, munições, materiais, nanomateriais e metamateriais, bactérias e vírus; 
k) Locais de instalações militares diversas como batalhões e dormitórios; 
l) Locais de produção e estocagem de combustíveis e alimentos; 
m) Centros de sinais de submarinos; 
n) Dados pessoais dos principais comandantes; 
o) Dados pessoais e codinomes de espiões; 
p) Materiais e componentes de blindagens de tanques, helicópteros e veículos (para soluções de defesa); 
q) Engenharia e capacidade de destruição, obstrução e construção de pontes e estradas; r) Previsões do tempo nos locais de bombardeio; 
s) Dados cadastrais dos comandantes, seus familiares e "testas-de-ferro" (para localização pessoal e patrimonial); 
t) Meios de comunicação materiais como Telefone, Internet, Correspondências, Mensageiros particulares etc.; 
u) Modelos de comunicadores (satélites, cabos de fibra ótica, sinais de rádio, aparelhos de telefonia móvel etc.); 
v) Meio de comunicação cultural, no caso idioma, horários, códigos secretos etc.; 
w) Programas de computador de espionagem digital e de ataque e/ou defesa cibernéticas; 
x) Vulnerabilidades sanitárias (água encanada, esgoto e outros meios de contaminação com armas químicas e bacteriológicas); 
y) Commodities mais abundantes e/ou mais escassas no país Alvo de busca; 
z) Relatórios de Inteligência que, acertadamente, anteciparam fatos, tendências e intenções do inimigo;

O próprio Michael Porter, professor de Harvard considerado o pai da Inteligência Competitiva (IC) como a conhecemos, recomendava a sumarização regular e por escrito das informações coletadas acerca do mercado e dos concorrentes. Essa prática de relatórios sumários e regulares é típica dos serviços de Inteligência Militar. As informações compiladas, regulares, atualizadas e resumidas acerca dos concorrentes, lançadas em bancos de dados, servem para a produção da própria Inteligência, especialmente com a predição por meio do Big Data e Inteligência Artificial (IA).


Leia o livro Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa, um Manual de Guerra Econômica a partir de conceitos da Inteligência Militar e sua filha, a Inteligência Competitiva (IC).

























Inteligência Competitiva (IC)

#1 Alvo de busca da Inteligência Competitiva (IC)

Os líderes de uma organização empresária precisam de Inteligência acionável, dados e informações estratégicos coletadas dos concorrentes, associações profissionais e compradores, especialmente:

a) Identidade dos principais concorrentes na indústria, entrantes potenciais, compradores, substitutos e fornecedores (Porter); 
b) Estratégias Genéricas (liderança no custo total, diferenciação e enfoque) dos principais concorrentes (Porter); 
c) Tendências do mercado, direção (rumo) da indústria e prováveis intenções dos concorrentes; 
d) Planos estratégicos, táticos e operacionais dos concorrentes; 
e) Alianças estratégicas secretas da concorrência (fusões & aquisições); 
f) Planos de marketing dos concorrentes e categorias de serviços de maior rentabilidade; g) Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças dos concorrentes (premissas básicas da Análise SWOT); 
h) Clientes dos concorrentes mais destacados, e o perfil desses clientes; 
i) Fornecedores dos concorrentes como desenvolvedores de softwares, matérias-primas, produtos e serviços; 
j) Assessores de imprensa e outras fontes de informações de negócios dos concorrentes; 
k) Publicitários, analistas de Inteligência, advogados, contadores e despachantes dos concorrentes e seus processos; 
l) Contratos Sociais, arquivos de litígios e outros documentos legais com informações sensíveis; 
m) Demonstrações financeiras, faturamento bruto líquido (lucro) anual dos concorrentes; n) Capacidade, reputação e alcance da marca e da tecnologia do concorrente (patentes de invenção); 
o) Quantidade de funcionários e sua distribuição entre setores de produção, vendas e administração; 
p) Nomes e qualificação dos funcionários-chave e trabalhos mais importantes (curriculum vitae); 
q) Métodos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) bem-sucedidos da concorrência; 
r) Métodos de promoção e vendas (marketing) bem-sucedidos da concorrência; 
s) Métodos de Distribuição (vendas ou logística) bem-sucedidos da concorrência; 
t) Métodos de integração da P&D, Marketing e Distribuição bem-sucedidos da concorrência (cadeia de valor); 
u) Concorrentes pequenos, porém, inovadores e de rápido crescimento na indústria; 
v) Sumário acerca da situação e intenções dos concorrentes; 
w) Fatos ou circunstâncias que impactam na organização, que revelem oportunidades ou ameaças; 
x) Documentos de nível estratégico ou Classe A e evidências materiais (provas) úteis em disputas e litígios; 
y) Localização pessoal e patrimonial de fornecedores, clientes e outros stakeholders; e
z) Relatórios de Inteligência que, acertadamente, anteciparam fatos, tendências e intenções da concorrência;

Os líderes de uma organização empresária precisam de Inteligência acionável, dados e informações estratégicos coletadas dos concorrentes, associações profissionais e compradores, especialmente:


Precisa de Consultoria de Risco, Inteligência & Investigações Corporativas?
Envie um e-mail para montax@montaxbrasil.com.br


Guerra Econômica, você se importa?

A Guerra Econômica é o contexto da Inteligência Econômica, a Atividade de Inteligência para fins estritos de obtenção de vantagem econômica em favor de um Estado ou povo. É a Inteligência Competitiva (IC) em larga escala em favor de uma ou várias indústrias de um só país.

O Capitalismo é um sistema econômico desigual e combinado em que produtores de tecnologias dependem de fornecedores de matéria prima e vice-versa, criando conceitos como Doutrina Truman, Plano Marshall, Soft power, Influência cultural etc. 

A Guerra Econômica é uma estratégia de Estado para vencer os inimigos pela economia de mercado. Em termos estratégicos, a expressão geopolítica vem dando lugar a palavra "geoeconomia". 

E no meio da pobreza generalizada de Estado ou nação, vem a violência, popular ou institucional, guerra civil não declarada que sinaliza aquele Estado ou nação está perdendo a Guerra Econômica global.

Se você ou sua empresa não se importam com a Guerra Econômica porque acham que não estão em uma guerra, ou pior, ignoram que são Atores de uma Guerra Econômica, lamento informá-los que quando se derem conta já estarão mortos... Ao menos econômica e socialmente... 

#1 Porque ficar pobre é quase igual a morrer

Você já deve ter ouvido aquela história do sapo lançado na panela de água fervente, que pula fora d´água, sai queimado, porém vivo, enquanto que o sapo lançado na panela de água fria que vai esquentando aos poucos não se dá conta do perigo e acaba morrendo porque seu corpo se acostumou com o aumento do calor e do perigo, lentamente.

Perder competitividade, perder o emprego, falir e ficar pobre sem acesso a alimentos e atendimento médico de qualidade ou perder a dignidade conforme estava acostumado e de acordo com o seu modelo mental é uma espécie de morte econômica ou social

Se ninguém se importa com você ou sua opinião, você está morto.

Como aquele parente bêbado, todos sabemos que ele existe mas não damos mais a mínima atenção para o que ele fala... 

Ao contrário da morte física, em que o ser humano é extinto de forma natural ou violenta, na morte econômica ou social é efeito colateral da Guerra Econômica em que o ser simplesmente passa a ser ignorado ou não atendido em suas necessidades básicas. Como o ostracismo para os Políticos ou Artistas, a perda do poder de compra do cidadão em uma economia de consumo o transforma em um "nada" ou ninguém, um mendigo no campo de batalha da economia global. Nas camadas mais pobres da população, é comum a fome, frio e moradia ao relento em momento de grave crise econômica. Orlando Patterson atribui a violência contra pessoas alienadas mentalmente ou mortas socialmente como as principais causas da escravidão e que "O fenômeno da escravidão como instituição é um processo único de recrutamento, incorporação à margem da sociedade e eventual manumissão ou morte" (vide Slavery and Social Death - A Comparative Study). 

Seria demais atribuir a pecha de escravos àqueles que perderam a Guerra Econômica? 

E o assassinato de reputação de pessoas ou marcas, tática de lançar calúnias contra líderes, produtos ou organizações concorrentes com a finalidade de solapar a capacidade de reação delas. Aqui não estou falando de multinacionais que perderam sua licença de funcionamento ou faliram por conta de escândalos de fraude e corrupção, crimes que prejudicam concorrentes, Estado e cidadãos na qualidade de consumidores e pagadores de impostos. Estou falando de empresas sérias e comprometidas com o bem-estar de seus clientes e comunidade, mas, que foram vítimas de "jornalistas" e agentes provocadores bancados por concorrentes de menor capacidade de conquista de mercado.

A Guerra Econômica pode matar a longo prazo e não é vencida pela força das armas, mas, pelo domínio de mercados por empresas de determinados países. Exemplo: Apesar de anos-luz de distância do poder militar dos EUA, a China com sua mão-de-obra altamente especializada e barata que atraiu milhares de marcas para o seu parque industrial, para depois copiar as tecnologias de seus "hóspedes" e distribuí-las pela metade do preço ou 10 vezes mais barata, está a um passo de se tornar o país mais rico do planeta.

No artigo "China está determinada a protagonizar a Quarta Revolução Industrial", de 2016, demonstramos que o gigante asiático está inserida no Capitalismo 4.0 porque elaborou e implementou uma estratégia de mudança de economia baseada em commodities para uma cybereconomia de design, marcas, patentes e serviços digitais (digitalização). Se não protagonizar a chamada Quarta Revolução Industrial da Era Digital, a China ao menos vai “pegar carona” no fenômeno da digitalização dos processos produtivos


Precisa de Consultoria de Risco, Inteligência & Investigações Corporativas?

Envie um e-mail para montax@montaxbrasil.com.br


Espionagem industrial

Você e sua empresa sabem que a Guerra Econômica existe e que precisam vencê-la. Você e seus colegas dão conta do recado, parabéns.

O que talvez você não saiba é que seus adversários e concorrentes podem não jogar o jogo com base nas mesmas regras econômicas. Eles podem tentar sabotá-lo ou caluniá-lo para destruí-lo e ficar com seus clientes, e absorver uma maior fatia de mercado. É como se a estratégia de expansão dos chefões do mundo do crime fossem adotadas por líderes carismáticos com diplomas de MBA na parede da sala. A diferença é que eles fazem tudo isso parecer legal, legítimo ou mesmo até "ambiental e socialmente sustentável".

#1 Nem toda ação de Estado tem origem no governo

Imagine as seguintes situações:

a) Imprensa e blogs de Internet passaram a mencionar sua empresa em reportagens difamatórias ou aqueles anúncios que você pagou estranhamente e para azar de seu negócio foram publicados exatamente ao lado de matéria sobre "os perigos do produto "x" (o que sua empresa vende)" ou "as falhas dos serviços "y" (que sua empresa presta)". 

b) Fiscais do governo comparecem pessoalmente na sede da sua empresa, exigindo livros contábeis e licenças, sozinhos ou acompanhado que apenas um colega. Cada um deles deixa claro que retornará com mais fiscais que aprofundarão a investigação porque "já sabe" sua empresa não está em conformidade com a lei;

c) Oficiais de Justiça comparecem "em série" para notificar você ou sua empresa de dezenas de ações judiciais que parecem orquestradas porque derivam de um mesmo fato ou cidade ou têm todas as mesmas características difamatórias (até estilísticas) umas das outras;

d) Sua empresa tem todas as condições de vencer uma licitação ou concorrência pública, mas, perdeu ou sofre impugnações com base na Lei Anticorrupção. As empresas que participam de licitações e concorrências públicas sem Compliance, sem um Programa de Integridade, podem sofrer impugnações e denúncias por parte dos concorrentes que perderam o contrato com o governo, afinal, o mercado é uma guerra. Ensinamos como a empresa ou microempresa podem ter um Programa de Integridade ou ao menos um Canal de Denúncias de baixo custo no artigo Compliance & Governança Corporativa - CGU Pode Multar Microempresa Sem Programa de Integridade e Canal de Denúncias.


As coincidências são tantas que parecem operações psicológicas para caluniar ou difamar sua organização, minando a reputação de seu produto/serviço ou prejudicando sua atividade econômica, já que você e seus colaboradores agora perdem muito tempo tentando explicar um mal-entendido. Também chamadas de operações psico-informativas, essas operações psicológicas têm origem nos mesmos manuais militares que recomendam alertar populações com panfletos e anúncios publicitários dando conta de que o exército inimigo estava "perdendo" a guerra ou criar esculturas estranhas ou expor cadáveres de pessoas ou animais em posições aterradoras ou grotescas para minar a moral de tropas inimigas. 

Se o fator psicológico influencia na vitória em um campo de batalha, faz um estrago na mente do consumidor, o campo de batalha da Guerra Econômica.    

Ou seus concorrentes mais poderosos procuram suas "vulnerabilidades" e as transformam em provas (evidências) de crimes que entregam às autoridades policiais e judiciárias exigindo "providências", sem a intenção de se fazer justiça senão afastar do jogo um concorrente que ameaça seus negócios, como exemplificou muito bem o Jornalista independente Miguel do Rosário em seu artigo "MPF vai aos EUA procurar ajuda para destruir a Odebrecht". No Brasil, outros exemplos de contratação de "jornalistas investigativos" e empresas de investigações corporativas para a produção de provas com repercussões na Justiça foram os casos Coca-Cola versus Dolly (ou CPI da Coca-Cola), AmBev versus Schincariol, que dentre várias matérias sobre a guerra comercial uma se destacou pela chamada "Produtora condenada por "espionagem"" porque a empresa contratada para fazer a campanha publicitária de uma entregou o material para a concorrente. E o caso Banco Opportunity versus TIM, de reportagem de título bem sugestivo da Guerra Econômica: "Telecom Itália vence batalha contra grupo Opportunity".

Esses casos estão recheados de exemplos de espionagem industrial, uma face da guerra comercial travada entre concorrentes.

Às vezes a ameaça não vem de concorrentes, mas, de pessoas ou organizações que se sentiram incomodadas com o trabalho jornalístico ou investigativo. Em 2008, a Igreja Universal do Reino de Deus teria organizado equipes de suporte técnico e jurídico para orientar seus fiéis a processar judicialmente jornalistas e veículos da imprensa que publicassem matérias sobre a IURD e seus métodos de solicitação de dinheiro. Esse foi o tema da reportagem "Universal monta equipe para ajudar fiéis a processar imprensa".


Leia o livro Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa, um Manual de Guerra Econômica a partir de conceitos da Inteligência Militar e sua filha, a Inteligência Competitiva (IC).






















Portanto se você ou sua empresa estiver sofrendo ataques aparentemente sem conexão alguma com seu mercado, não custa muito fazer uma averiguação. Serviços de Inteligência & Contrainteligência empresarial não custam nada se comparado à importância e gravidade do assunto.



Quer realizar Busca de Ativos & Investigações? Preencha este formulário!


SOBRE O AUTOR


Marcelo Carvalho de Montalvão é diretor da Montax Inteligênciafranquia de serviços de Inteligência & Investigações especializada na localização de pessoas, empresas e bens para a recuperação de ativos

Advogado criminalista, é especialista em Direito Penal Econômico, crimes financeiros como fraude à execução"lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores e engenharia reversa da blindagem patrimonial, expertise usada para auxiliar departamentos jurídicos e escritórios de advocacia na solução de Execuções milionárias

Autor do livro “Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa” e do "Manual de Inteligência - Busca de Ativos & Investigações", que você pode adquirir AQUI

Conecte-se com Marcelo no LinkedIn 

Ouça o Marcelo no YouTube










Rio de Janeiro - RJ, Rua Figueiredo Magalhães, 387/801 - Copacabana - CEP: 22031-011
Telefone + 55 (21) 2143-6516
WhatsApp +55 (21) 99682-0489
Correio eletrônico montax@montaxbrasil.com.br

Montax Inteligência e Informação Ltda.
CNPJ 11.028.620/0001-55
Copyright © 2009